Kyle Dean fucks newcomer Alex Griffen
A biblioteca municipal da meia-noite era o reino de Kyle Dean. Enquanto a cidade dormia, ele vagava entre as estantes empoeiradas, um zelador silencioso em um templo de histórias adormecidas. Sua vida era uma rotina solitária de esfregar, polir e organizar, interrompida apenas pelo ronco suave do aspirador de pó.
Tudo mudou na noite em que ele encontrou Alex Griffen.
Ele não estava *suposto* a estar lá. A biblioteca havia fechado há horas. Mas lá estava ele, encostado em uma mesa na seção de história militar, cercado por uma fortaleza de livros abertos, mapas e uma dúzia de copos de café vazios. Ele usava um suéter velho da marinha e tinha um olhar de intensa concentração, seus dedos voando sobre a tela de um laptop.
Kyle observou, fascinado. O homem—Alex—murmurava para si mesmo, fazendo anotações frenéticas. Ele era uma tempestade de atividade intelectual no silêncio sagrado do hall.
Kyle acendeu a luz.
“O senhor… não deveria estar aqui,” ele disse, sua voz soando anormalmente alta no vasto espaço.
Alex ergueu os olhos, sem parecer nem um pouco surpreso. Seus olhos eram da cor do céu de tempestade, cercados por olheiras profundas.
“Ah, ótimo. Você pode me ajudar? Preciso do volume de 1943 dos ‘Arquivos Navais do Pacífico’. O sistema diz que está na prateleira, mas está terrivelmente fora de ordem.”
Kyle ficou paralisado. Em todas as vezes que ele havia confrontado pessoas após o horário de fechamento, a reação era sempre de desculpas ou irritação. Ninguém jamais havia imediatamente pedido sua ajuda em uma pesquisa.
“Quem é o senhor?” Kyle perguntou, cruzando os braços.
“Alex Griffen. Sou professor de história na universidade. E estou atrás do diário de bordo de um contratorpedeiro específico que meu avô serviu.” Ele apontou para a tela. “O prazo para minha dissertação é em trinta dias. A biblioteca durante o dia é… muito barulhenta.”
Algo na paixão desesperada de Alex, na missão pessoal que o consumia, tocou uma corda dentro de Kyle. Ele conhecia cada centímetro daquele lugar, cada livro perdido e mal arquivado.
“O volume de 1943,” Kyle disse calmamente, “foi encadernado erroneamente com os registros de 1944. Está no corredor errado. Venha comigo.”
Ele levou Alex até uma estante escura no fundo, puxou o livro gigante e o entregou a ele.
O sorriso que iluminou o rosto de Alex foi como o sol nascendo após uma longa noite. “Você é um salvador.”
Naquela noite, Kyle não apenas varreu o chão. Ele se sentou com Alex, ajudando a decifrar a caligrafia antiga, trazendo-lhe café fresco (não aquele lixo da máquina de venda automática, mas o bom que ele guardava em sua sala de funcionários). Kyle, que sempre se via como um mero zelador de objetos, de repente se tornou um guardião de uma história viva.




