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Kurt Adam fucks Tobiass (tobbyass1)

Kurt Adam era um furacão de acordes distorcidos e suor. Seu mundo cheirava a cerveja derramada, poeira de palco e o metal enferrujado do velho furgão que carregava sua banda de um bar para outro. Ele era o vocalista dos “Espectros do Asfalto”, e sua vida era um turbilhão de ensaios barulhentos, noites em claro e letras rabiscadas em guardanapos de bar. Kurt vivia no grito, na energia bruta que emanava do público.

Do outro lado da cidade, em um apartamento minúsculo e meticulosamente organizado, vivia Tobias. Para o mundo online, ele era **tobbyass1**, um produtor musical de beats atmosféricos e complexos que ele postava em fóruns obscuros. Seu estúdio era um fone de ouvido de alta qualidade e uma tela cheia de waveforms. Tobias vivia no sussurro, nos detalhes, nos sons que a maioria das pessoas nem percebia. Ele era a calma; Kurt, a tempestade.

O destino deles não foi um encontro casual, mas uma colisão digital. Tobias, em uma noite de insônia, encontrou uma gravação caseira de um show dos “Espectros”. O áudio era ruim, a mixagem, inexistente. Mas por baixo da estática e dos gritos da plateia, ele ouviu algo: a voz de Kurt. Não era apenas potente; era áspera, vulnerável e carregada de uma emoção crua que faltava nos vocais polidos que ele estava acostumado a ouvir.

Impulsionado por um impulso raro, Tobias baixou o áudio, limpou o máximo que pôde e, em uma madrugada silenciosa, criou um beat melancólico e envolvente por cima da voz de Kurt. Ele postou a mixagem no seu perfil, marcando a banda perdida em um canto da internet, com a legenda: “Encontrei uma alma no barulho. @EspectrosDoAsfalto”.

Kurt viu a notificação no celular, entre uma rodada de cerveja e outra. Cético, clicou no link. Quando o som começou a tocar, ele ficou paralisado. Era a sua voz, mas não como ele a conhecia. Era sua fúria transformada em poesia, sua dor envolta em uma melodia hipnótica. Era como se um estranho tivesse olhado para dentro dele e visto a música que ele sempre tentou fazer, mas nunca conseguira capturar sozinho.

Ele mandou uma mensagem direta para **tobbyass1**.

“Quem é você?”

A resposta demorou alguns minutos. “Sou o cara que ouviu o que ninguém estava ouvindo.”

A partir daquela noite, começou uma colaboração estranha e simbiótica. Kurt enviava gravações brutas de novas ideias, gritos no vazio do seu quarto. Tobias transformava aqueles gemidos em trilhas sonoras para o fim do mundo. Eles nunca se falavam por voz; era tudo texto, letras e arquivos de áudio trocados nas horas mortas da noite.

Kurt se descobria ansioso pelo toque digital de Tobias, pela maneira como ele suavizava suas arestas sem tirar sua força. Tobias, por sua vez, sentia uma adrenalina nova, uma conexão visceral com a energia caótica que Kurt emanava através dos arquivos de áudio.

A vontade de se encontrar cresceu até se tornar insuportável. Foi Kurt quem quebrou o protocolo.

“Preciso te conhecer. De verdade.”

Tobias olhou para a tela, seu coração batendo forte contra as costelas. O mundo real era assustador. Mas a ideia de nunca colocar um rosto na pessoa que entendia sua alma era pior.

“Ok,” ele digitou, as mãos trêmulas. “Onde?”

Kurt sugeriu o bar onde os Espectros tocariam naquela noite. “Vou te colocar na lista. Fala que é o Tobby.”

O bar estava lotado, quente e barulhento. Tobias, vestindo uma camisa preta simples, sentiu-se um alienígena. Ele se encostou em um canto, longe da agitação. Quando os Espectros subiram ao palco, a energia explodiu. E lá estava Kurt, o furacão em pessoa, suando e gritando suas músicas para a plateia.

No meio de uma música, os olhos de Kurt vasculharam a multidão e pousaram no canto mais escuro. Pararam em Tobias. O cantor não sorriu, não acenou. Ele apenas manteve o contato visual e, no refrão, sua voz, que era um grito, suavizou-se por um instante, tornando-se quase uma conversa íntima, destinada apenas a um par de ouvidos na penumbra.

Depois do show, Kurt desceu do palco, encharcado e com o peito ainda ofegante. Ele caminhou direto para o canto de Tobias. O barulho ao redor parecia desaparecer.

“Você veio,” disse Kurt, sua voz rouca, um sussurro no caos.

Tobias, que passava horas editando cada respiração daquela voz, sentiu um calafrio. “Ouvi o convite.”

Pela primeira vez, não havia telas entre eles. Apenas o som e o silêncio, a fúria e a calma, se reconhecendo. Kurt estendeu a mão, suja de fita de guitarra, e Tobias, hesitante, tocou-a. Era tudo que precisavam. A música deles já havia feito a introdução; o resto seria a próxima faixa.

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