AmadorBarebackVídeos Gays

Kndelas and Axel Rockham fuck

O silêncio da biblioteca universitária era quebrado apenas pelo leve sussurro das páginas sendo viradas e pelo clique suave do teclado de Kndelas. Seu nome de usuário era uma brincadeira com “Candelas”, unidade de medida de luz, e era perfeito para ela. Ela era uma astrofísica em formação, sempre com a cabeça enterrada em artigos sobre matéria escura e buracos negros. Seu mundo era de equações, dados e da fria e majestosa lógica do cosmos. Seus óculos estavam sempre um pouco tortos, e ela tinha um jeito de se perder completamente em seus pensamentos, desconectada do mundo terreno.

Do outro lado da mesa de estudo, Axel Rockham rabiscava furiosamente em um caderno de esboços. Seu nome soava como uma banda de rock, e ele mesmo parecia uma – jeans rasgados, camisetas de bandas vintage, e uma pulseira de couro no pulso. Ele era um ilustrador e tatuador, e seu mundo era de linhas ousadas, cores vibrantes e da bagunça visceral da emoção humana. Ele via a beleza não em galáxias distantes, mas na textura da pele, na história por trás de um olhar, na curva de um sorriso.

Eles eram vizinhos de mesa frequentes, mas habitavam universos paralelos. Ela, imersa em sua luz cósmica e silenciosa. Ele, mergulhado em seu rock barulhento e terrestre.

Tudo mudou durante uma tempestade que fez a energia da universidade cair. A biblioteca foi mergulhada em uma penumbra súbita e quieta. Kndelas soltou um grifo de frustração ao ver sua tela escurecer, perdendo horas de análise de dados.

— Merda! — a palavra escapou de seus lábios, mais alta do que ela pretendia.

Um riso baixo veio do outro lado da mesa. — Aí sim! — disse Axel. — Finalmente um som humano de você.

Kndelas corou, grata pela escuridão que escondia seu rosto.

— Meus dados… — ela murmurou.

— O universo vai esperar — ele respondeu, sua voz um contraste suave e rouca com a frustração dela. — Aqui.

Ele riscou um fósforo – quem carrega fósforos nos dias de hoje? – e a pequena chama iluminou o rosto dele, destacando seus olhos claros e um sorriso tranquilo. Ele inclinou a chama para iluminar as anotações dela.

— Melhor que nada, né? — ele disse.

Naquela luz tremula e dançante, eles começaram a falar. Ele perguntou o que ela estudava que era tão urgente. Ela, inicialmente relutante, começou a explicar sobre a energia escura que acelera a expansão do universo. Para sua surpresa, ele não bocejou. Ele puxou seu caderno de esboços.

— Então é tipo… — ele disse, desenhando linhas rápidas com um lápis, “…o tecido do espaço-tempo é isso aqui, certo? E essa energia… ela é como uma tinta preta superpoderosa que empurra tudo, fazendo o desenho ficar maior, mas deixando manchas vazias?”

Kndelas ficou boquiaberta. Ninguém jamais tinha traduzido um conceito tão complexo de uma forma tão visual e perfeitamente accurata.

— É… é exatamente isso — ela sussurrou, fascinada.

Ele sorriu, orgulhoso. — Eu lido com espaços vazios o tempo todo. Eles dão forma ao que importa.

A energia voltou, a luz artificial inundou a biblioteca, mas a conexão estava feita. Axel começou a fazer mais perguntas, não por educação, mas por genuína curiosidade. E Kndelas, por sua vez, começou a olhar seus desenhos. Ela viu a paixão, a história, a física do movimento humano em cada traço.

Ele a convidou para seu estúdio de tatuagem. Ela o convidou para o observatório da universidade.

Num desses dias, sob a cúpula do observatório, ele a mostrou uma nova tatuagem no seu braço: uma constelação complexa que não existia em nenhum mapa estelar.

— É a matéria escura — ele explicou, vendo sua expressão curiosa. — A coisa que você não pode ver, mas que segura tudo junto. Minha homenagem ao seu trabalho.

Kndelas sentiu algo dentro dela se desfazer, uma estrela se tornando supernova. Ela tocou a tatuagem, seus dedos de cientista traçando as linhas que o artista fez para ela.

— Eu… eu tenho algo para você também — ela disse, a voz trêmula. Ela abriu sua pasta e tirou um gráfico complexo de uma simulação de colisão de galáxias. — Eu nameei ela. ‘A Nebulosa Rockham’. Porque é caótica, imprevisível e incrivelmente linda.

Axel olhou para o gráfico, uma explosão de cores e dados, e viu a beleza que ela via. Ele viu a arte nisso.

Ele pegou sua mão. A mão que calculava o infinito se encaixou perfeitamente na mão que o desenhava.

Naquele momento, sob as estrelas que ela estudava e que ele desenhava, Kndelas e Axel Rockham descobriram que não habitavam universos paralelos. Eles eram simplesmente duas formas diferentes de medir a mesma coisa incrível: a misteriosa e bela força que mantém tudo unido. E ela não precisava de equações ou tinta para ser compreendida. só precisava de um toque.

Vídeos relecionados

Botão Voltar ao topo

VÍDEOS DOS PUTOS   BRASILEIROS 

X