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Kane Fox fucks Jack Bailey

O vento uivava entre as pilhas de containers no porto de Bristol, carregando o cheiro de sal, ferrugem e algo mais: o cheiro metálico do perigo. Kane Fox encostou-se à fria lateral de um contêiner, a respiração formando pequenas nuvens no ar gelado. Ele não era um homem de se esconder, mas a informação que Jack Bailey lhe entregara horas antes era do tipo que fazia até os homens mais duros procurarem pelas sombras.

“A *Cicatriz de Prata*”, Jack sussurrara no bar enfumaçado, os dedos manchados de tinta nervosos ao redor do copo de uísque. “Ela chega hoje. Meia-noite. Cais 7. Eles não estão trazendo tabaco ou armas, Kane. É algo novo. Algo que não deveria existir.”

Kane confiava em Jack como confiava em seu próprio reflexo, e isso era dizer muito pouco. Mas Jack era um rato de arquivo, um burocrata com acesso aos registros mais profundos da Alfândega. Se ele estava assustado, era por uma boa razão.

Agora, no cais, Kane via os faróis de uma lancha silenciosa cortar a névoa. A *Cicatriz de Prata* era um fantasma, um navio de carga rápido e sem marcações. Figuras sombrias começaram a descarregar caixas pequenas, manuseando-as com uma reverência que não era dada a mercadorias comuns.

Kane moveu-se como uma extensão da escuridão, contornando as poças de luz dos holofotes. Precisava de uma prova. Uma amostra. Uma caixa foi deixada momentaneamente sem vigilância. Foi o suficiente. Com ferramentas especializadas, ele forçou a fechadura, levantou a tampa e viu, aninhados em espuma, vials de um líquido que parecia reter a própria luz noturna, emitindo um brilho azul-esverdeado suave.

“É lindo, não é?” Uma voz cortou o silêncio atrás dele, calma e fatal. Kane virou-se lentamente. Um homem alto, de terno caro que desafiava o ambiente sujo, observava-o. Era Silas, o braço direito do chefe do sindicato. “Uma obra de arte bioquímica. Apaga memórias específicas. Inquietante, eu sei. Muito mais lucrativo que heroína, e muito menos… bagunçado.”

Kane fechou a tampa. “Onde está Jack?”

Silas sorriu, um gesto vazio. “O contador? Achou que poderia fazer um dinheiro extra nos avisando sobre a sua… curiosidade. Infelizmente, ele também achou que poderia barganhar com a sua parte. Um erro.”

Kane sentiu um nó de gelo no estômago. Jack o traíra? Ou tentara ser mais esperto que os tubarões e fora devorado? A raiva, rápida e clara, substituiu a cautela. Jack era um idiota, mas era *seu* idosto.

“Ele está vivo?”, a voz de Kane era mais áspera do que pretendia.

“Por enquanto. É a sua isca, Sr. Fox. Sabíamos que viria. A pergunta é: o que vale mais? Satisfazer sua justiça pessoal ou expor nosso segredo ao mundo?”

As opções de Kane se dissiparam quando dois homens robustos surgiram das sombras. Ele não era um super-herói; era um homem com habilidades muito específicas e um passado muito pesado. A luta foi breve, brutal e eficiente. Um homem caiu com um joelhada no plexo, o outro com um golpe preciso na garganta. Silas recuou, a calma evaporando, enquanto puxava uma pistola.

O tiro ecoou como um trovão no cais, mas Kane já não estava ali. Ele se lançou para o lado, rolando atrás de uma pilha de pneus velhos. A prova. Ele precisava da prova e de Jack. Sua mente, treinada para o caos, calculou. O barulho atrairia mais homens. O tempo acabara.

Ele correu, não para longe, mas em direção ao coração da operação. Para o escritório do supervisor, no armazém próximo. Se Jack estava sendo usado como isca, era lá que o teriam. Uma rajada de tiros errou sua posição por centímetros. Kane respondeu com dois tiros de sua própria arma, mantendo as cabeças baixas.

O escritório era uma jaula de vidro sujo sobre o armazém. A porta cedeu com um chute. Lá estava Jack, amarrado a uma cadeira, o rosto marcado pelo medo e por alguns hematizes.

“Kane! Eu… Eu tentei…”

“Depois”, rosnou Kane, cortando as cordas. Ele jogou um dos vials brilhantes no colo de Jack. “Segura isso como se fosse a sua alma.”

A fuga foi um turbilhão de adrenalina e violência. Kane abriu caminho, com Jack tropeçando atrás, segurando a pequena caixa como um talismã. Quando finalmente alcançaram a velha furgoneta de Kane estacionada numa rua lateral, ambos estavam sem fôlego, mas vivos.

Enquanto Kane colocava o veículo em movimento, afastando-se do porto, Jack olhou para o vial em suas mãos trêmulas. “O que é isso, Kane?”

“É o nosso bilhete da loteria”, respondeu Kane, os olhos fixos no retrovisor. “E a sentença de morte deles. Você me vendeu, Jack?”

Jack baixou os olhos, a vergonha mais pesada que os hematomas. “Eles me ameaçaram. Eu disse a eles que você viria, mas só para ganhar tempo. Eu sabia que você os encontraria de qualquer jeito. Eu… deixei pistas nos registros. Datas falsas, rotas erradas. É uma bagunça. Eles vão levar dias para desvendar.”

Kane ficou em silêncio por um longo momento, a raiva dissipando-se na exaustão. Jack era um tolo, mas um tolo leal, no fim das contas.

“Da próxima vez, Bailey”, disse Kane, a voz finalmente perdendo a aspereza, “apenas me compre uma cerveja e me conte a história. Deixa o trabalho sujo comigo.”

Jack segurou o vial com mais firmeza, observando a cidade iluminada passar pela janela. Tinham uma longa noite pela frente, ligando para os contatos certos, os jornalistas certos. Mas, pela primeira vez desde que encontrara a informação, Jack Bailey não estava com medo. Estava ao lado de Kane Fox. E, naquele mundo sombrio, isso era o mais próximo de uma superpotência que se podia ter.

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