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Kai Taylor (Kai Neolani) and Dave Mitchell fuck after a dip in the pool

O som do violão de Kai era a trilha sonora do pôr-do-sol na praia de Waikiki. Suas mãos, adornadas com delicados *kakini* (anéis) de prata, deslizavam pelas cordas, extraindo uma melodia suave que se misturava com o sussurro do mar. Kai Taylor, embora carregasse o *haole* (estrangeiro) no sobrenome, carregava o Havaí no sangue e no coração – seu nome médio, Neolani, significando “o céu deslumbrante”, era um segredo que poucos conheciam. Ela cantava para os turistas, sim, mas suas canções contavam histórias de reis e deuses, de *ʻāina* (terra) e *ʻohana* (família).

Dave Mitchell ouviu a música antes de ver a musicista. Ele estava na praia por acaso, um engenheiro de software de São Francisco, deslocado em sua camisa social e calças jeans, tentando escapar da tela do laptop que parecia ter queimado sua retina. A voz de Kai – doce, profunda e tingida de uma tristeza ancestral – puxou-o como uma maré.

Ele parou à beira do pequeno círculo de ouvintes, sentado na areia. Enquanto ela cantava, seus olhos, da cor de café, encontraram os dele, azuis e cheios de um cansaço que ele nem sabia ser tão visível. Dave não era dado a impulsos, sua vida era feita de código binário e lógica. Mas naquele momento, quando a música parou, ele se aproximou e, em vez de dinheiro, colocou na caixa de violão um lápis e um pedaço de papel onde havia esboçado, em linhas nervosas e precisas, o contorno dela contra o céu alaranjado.

Kai pegou o papel, uma sobrancelha arqueada. “Não sabia que ainda existiam artistas de verdade por aí”, ela brincou, seu sotaque havaiano suavizando as palavras.

“É difícil competir com a obra-prima original”, Dave respondeu, corando imediatamente.

Os encontros tornaram-se um ritual. Todas as tardes, Dave estava lá, sentado no mesmo lugar. Às vezes desenhava; outras, apenas escutava. Kai começou a tocar músicas diferentes para ele, canções que não eram para a multidão, mas apenas para aquele homem quieto que parecia entender o silêncio entre as notas. Ela lhe ensinou palavras em ʻōlelo Hawaiʻi, e ele lhe mostrou os códigos por trás dos aplicativos que ela usava, um mundo novo que ele desvendava com paciência.

Dave descobriu sobre “Neolani” numa noite em que ela cantou uma canção antiga sobre a deusa Hiʻiaka. Ele sussurrou o nome como um segredo, “Kai Neolani”, e o som nasceu dele tão naturalmente que pareceu que sempre lhe pertenceu.

Numa noite particularmente quente, com o cheiro de *plumeria* no ar, Kai não estava no seu lugar habitual. Dave esperou, o coração apertado de uma forma que a lógica não conseguia explicar. Então, ele a viu, caminhando pela beira da água, com um *lei* (colar de flores) de frangipani no cabelo. Ela se sentou ao seu lado, seu ombro encostando no dele.

“Minha avó me contou”, ela começou, olhando para o horizonte onde o céu encontrava o mar, “que o verdadeiro nome de uma pessoa é uma oração. É só revelado a quem pode guardá-lo no lugar certo.”

Ela virou-se para ele, seus dedos encontrando os seus na areia fresca.

“Dave Mitchell”, ela sussurrou, “eu acho que você é o lugar certo.”

E sob o céu deslumbrante que carregava em seu nome, com as estrelas surgindo como diamantes sobre o Pacífico, Dave encontrou a resposta para um código que não sabia estar tentando decifrar: o de seu próprio coração. E pela primeira vez, foi a sua vez de se perder no olhar dela.

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