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Juninho Oficial – another dicking

Era uma vez um rapaz chamado Juninho, cujo talento com o violão era tão grande que todos no bairro o chamavam de **Juninho Oficial**. Ele não era oficial em nada, a não ser em fazer os corações baterem mais forte ao som de suas músicas. Sua vida era uma rotina simples: trabalhar de dia na oficina do pai e, à noite, cantar nas mesas do bar da Dona Maria.

Foi em uma dessas noites que ele a viu. Ela estava sentada sozinha no canto, um livro na mão e um copo de vinho pela metade. O nome dela era Sofia. Seus olhos eram verdes como mato após a chuva, e eles não olhavam para Juninho; olhavam *através* dele, como se buscassem a melodia escondida por trás das notas.

Juninho, acostumado aos aplausos fáceis, sentiu-se desnudo. Naquela noite, ele não cantou para a plateia. Cantou para ela. Cada acorde, cada palavra sussurrada no microfone, era uma pergunta silenciosa: “Quem é você?”.

Sofia voltou na noite seguinte. E na outra. Nunca pedia nada, apenas ouvia, com a intensidade de quem decifra um código secreto. Após o show, ela sumia na escuridão sem dizer uma palavra.

Desesperado para prendê-la, Juninho fez o que sabia de melhor: compôs. Criou uma canção só para ela. Falava de olhos verdes que silenciavam o mundo e de um mistério que ele tanto queria desvendar. Chamou-a simplesmente de “Sofia”.

Na noite em que a cantou, suas mãos trêmulas sujavam as cordas do violão. O bar estava cheio, mas ele só via ela. Quando a última nota ecoou no ar carregado de fumaça e esperança, ele finalmente teve a coragem de olhar para seu canto.

A cadeira estava vazia.

O coração de Juninho Oficial desabou. Ele havia errado o alvo. Sua música, sua arma mais poderosa, havia falhado. Aquele foi o show mais silencioso de sua vida.

Nos dias que se seguiram, Juninho foi um fantasma. O violão encostado na parede parecia acusá-lo. A música “Sofia” tornou-se uma ferida que ele não tinha coragem de tocar.

Uma semana depois, uma encomenda chegou para ele na oficina. Era um pacote simples, sem remetente. Dentro, havia um livro. Um romance antigo, sobre um músico e uma poeta. Na página de abertura, uma dedicatória:

*”Juninho,*
*Suas músicas falavam tanto que eu precisei de silêncio para respondê-las.*
*Eu não sumi naquela noite. Fiquei parada do lado de fora, ouvindo você cantar para uma cadeira vazia, e foi a coisa mais bonita que já vi. Sua música me alcançou, mas eu precisava me encontrar primeiro.*
*Se a oferta ainda estiver de pé, minha resposta está na página 122.”*

Com o coração batendo à porta dos ouvidos, Juninho folheou o livro até a página indicada. Lá, marcado com um marcador de tecido verde, estava um trecho sublinhado: *”O amor não é sobre posse, é sobre presença. Não é sobre encontrar a pessoa perfeita, mas sobre ver com perfeição a pessoa que está ao seu lado.”*

E, escrito à mão na margem, em uma letra elegante e firme, estava um endereço e um horário.

Naquela noite, Juninho não foi ao bar. Ele foi até o pequeno jardim público do endereço indicado. Sob o mesmo poste que iluminava seus passos, Sofia o esperava, com um sorriso tímido e o mesmo livro nas mãos.

— Eu pensei que tinha errado a música — ele disse, a voz embargada.

— Você não errou, Juninho Oficial — ela respondeu, seu olhar verde finalmente encontrando o dele sem barreiras. — Você apenas não sabia que a melhor resposta para uma música não é outra música, mas o silêncio que vem depois. E eu precisava desse silêncio para ter certeza de que não estava apaixonada apenas pelo seu talento, mas pelo homem por trás dele.

Juninho entendeu. Ele, o mestre

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