Jolian fucks Allen King – The Whole Package
O mundo de **Jolian** era feito de melodias e sombras. Cantor de boate, sua voz era um instrumento suave que preenchia salas escuras, carregada de uma melancolia que atraía como um ímã. No palco, ele era um farol de emoção crua. Fora dele, era um homem quieto, guardando seus segredos.
O mundo de **Allen King** era de luz e linhas retas. Um jovem empresário, herdeiro de um nome que carregava peso na cidade, sua vida era uma sequência de reuniões, aperto de mãos e expectativas. Ele personificava um sucesso que, por dentro, parecia oco.
Uma noite, Allen entrou na boate quase por acaso, fugindo do barulho silencioso de um coquetel corporativo. E então ouviu Jolian cantar. Era uma balada sobre perda e esperança, e a voz de Jolian atingiu Allen com uma força que ele não sabia ser possível. Ele não cantava para a multidão; parecia estar cantando apenas para Allen.
Allen voltou noite após noite, sempre sozinho, sempre na mesma mesa no canto. Jolian notou. Notou o terno caro, a postura rígida e os olhos que, com o passar dos dias, pareciam menos perdidos e mais presentes, sempre fixos nele.
O primeiro contato foi um risco. Allen esperou até o último show da noite acabar e se aproximou, suas mãos enfiadas nos bolsos do casaco.
— Sua voz… — a voz de Allen falhou, e ele pareceu quase envergonhado. — Ela me lembra de um lugar onde eu nunca estive.
Jolian, normalmente fechado, sentiu uma fenda em sua própria armadura.
— Talvez seja um lugar aonde a gente ainda pode ir — ele respondeu, suavemente.
O amor foi um refrão que se repetia, cada vez mais forte. Eles começaram a se encontrar após os shows. Caminhavam pela cidade adormecida, e Jolian mostrava a Allen a beleza das coisas quebradas: a luz no asfalto molhado, a poesia em um muro pichado. Allen, por sua vez, levava Jolian a jardins secretos e cafés da manhã ensolarados, mostrando-lhe que a vida também podia ser doce e segura.
Jolian ensinou Allen a sentir, a não ter medo da sua própria vulnerabilidade. Allen ensinou Jolian a confiar, a acreditar que nem toda promessa é quebrada.
