Johnny Ford fucks Alfonso Osnaya – September Spotlight – Nobody Plays Grand Theft Anal Like Alfonso

O bar “O Cavalo de Aço” não era um lugar para romances. Era um templo de madeira desgastada, cheiro de cerveja derramada e o som áspero do country clássico saindo de um jukebox antigo. Johnny Ford era seu piloto solitário. Um peão de rodeio aposentado com um quadril quebrado que nunca sarou direito e um coração tão fechado quanto o cadeado de um alçapão. Suas noites eram passadas enxugando o balcão, ouvindo as histórias dos outros, mas nunca compartilhando as suas.
O mundo de Johnny era de poeira de serragem, vidros limpos e saudades guardadas a sete chaves.
A porta do saloon rangeu naquela noite de sexta-feira e o barulho da rua inundou o lugar brevemente. Alfonso Osnaya entrou como um raio de sol em um dia nublado. Usava um blazer de linho, sapatos elegantes que não eram feitos para pisar em serragem, e carregava uma pasta de couro fino. Ele era um curador de arte de uma galeria da cidade, completamente perdido, procurando por direções para um motel que ficava do outro lado da estrada.
“Desculpe incomodar,” disse Alfonso, sua voz um contraste suave com a música twang. “Parece que meu GPS não funciona por aqui.”
Johnny ergueu os olhos do balcão, avaliando o estranho com um olhar cauteloso. Apontou com o queixo para a janela. “Do outro lado. Não tem como errar.”
Alfonso hesitou, sentindo a frieza do lugar. Mas então, seu olhar pousou em uma pequena escultura de bronze em uma prateleira atrás do bar – um cavalo empinado, capturado em um movimento de pura agonia e beleza. Era a única peça de arte no lugar.
“Que peça incrível,” ele disse, genuinamente impressionado. “Quem é o artista?”
Johnny ficou imóvel. Ninguém nunca tinha notado aquilo. “Eu fiz,” ele respondeu, a voz mais áspera do que pretendia. “Faz tempo.”
A chuva começou a cair forte lá fora, batendo no telhado de zinco. Alfonso, vendo sua chance de escapar se lavar, pediu um uísque. E então outro. E entre um gole e outro, a magia aconteceu.
Alfonso falou sobre a solidão das galerias de arte brancas, da pressão por encontrar o próximo grande nome. Johnny, contra toda a sua natureza, falou sobre a solidão do circuito de rodeio, a poeira, a adrenalina e a dor de um osso quebrado.
O homem de terno e o peão descobriram que suas solidões, embora vestidas de maneira diferente, eram a mesma.
Alfonso começou a aparecer no “Cavalo de Aço” todas as sextas-feiras, sempre com uma desculpa diferente. Um catálogo de arte para mostrar, uma pergunta sobre a escultura. Johnny começou a limpar um canto específico do balcão, esperando por ele.
O amor não foi um rodeio – barulhento e cheio de gestos dramáticos. Foi uma dança lenta, como uma valsa country. Foi Johnny ensinando Alfonso a jogar dardos, suas mãos calejadas guiando as mãos macias de Alfonso. Foi Alfonso trazendo livros de arte, apontando as semelhanças entre a escultura de um corpo em movimento e a de um cavalo empinado.
Uma noite, Alfonso não veio. O bar pareceu mais vazio, a música mais triste. Johnny ficou olhando pela janela, a escultura do cavalo parecendo mais solitária do que nunca.
A porta se abriu. Era Alfonso, sem o blazer, o cabelo despenteado pela chuva. Na mão, ele segurava uma pequena placa de metal.
“Eles recusaram,” disse Alfonso, referindo-se ao conselho da sua galeria. “Disseram que escultura de rodeio não é ‘arte’ o suficiente.”
Johnny acenou com a cabeça, o coração apertado. Ele sabia.
“Então,” Alfonso continuou, colocando a placa sobre o balcão. “Decidi abrir minha própria exposição. Aqui.”
A placa dizia: “The Stallion’s Heart: A Arte de Johnny Ford”.
Johnny olhou para a placa, depois para Alfonso, seus olhos sérios iluminados por uma emoção crua. A música no jukebox mudou para uma balada suave.
“Por que?” Johnny perguntou, sua voz um sussurro áspero.
Alfonso sorriu, um sorriso que finalmente alcançou seus olhos. “Porque a melhor arte não está nas galerias. Está escondida em bares de estrada, feita por mãos que conhecem a dor e a beleza real. E porque eu me apaixonei pelo artista.”
E naquele bar de estrada, entre o cheiro de cerveja e serragem, Johnny Ford, o peão solitário, encontrou não um fã, mas um curador para sua arte e um porto seguro para seu coração. E Alfonso Osnaya encontrou uma obra-prima que nenhuma galeria da cidade poderia jamais igualar.