Jeff Carvalho and XXXFlavioo fuck – I Gave Milk In His Ass And He Gave It In My Mouth
O estúdio era o reino de Jeff, um mundo de luzes suaves, fundos neutros e a quieta serenidade da fotografia de produtos. Era um espaço de controle, onde cada sombra era domada e cada reflexo era planejado. Jeff amava a ordem que criava através de sua lente.
Até que XXXFlavioo invadiu seu mundo silencioso.
Flavioo não fazia barulho. Ele era o barulho. Trabalhava como decorador de interiores no apartamento ao lado do estúdio, e sua presença era anunciada por música alta de MPB, risadas ecoantes e o arrastar de móveis que, para ele, nunca estavam no lugar certo. Jeff observava, com uma irritação que beirava a obsessão, aquele furacão de cores e texturas que era Flavioo. Ele usava roupas que desafiavam a lógica, combinações de estampas que deveriam ser um crime, mas que, de alguma forma, funcionavam.
Um dia, a música parou. O silêncio que se seguiu foi mais perturbador do que o ruído. Intrigado, Jeff saiu para investigar e encontrou Flavioo sentado na escada do corredor, a cabeça entre as mãos, cercado por amostras de tecido caóticas.
“Espaço criativo em colapso?” Jeff perguntou, surpreso pela própria iniciativa.
Flavioo ergueu os olhos. Eram os olhos mais expressivos que Jeff já vira – cheios de uma energia triste que parecia contradizer toda a sua persona vibrante.
“O cliente quer ‘calor acolhedor’, mas acha marrom deprimente. É um paradoxo que está me derrotando,” ele confessou, com um sorriso cansado.
Sem pensar, Jeff disse: “Deixa eu ver.”
Flavioo o levou até o apartamento. Era um caos de potencial, cheio de cantos vazios e luz natural desperdiçada. Jeff, quase por instinto, pegou sua câmera. “O problema,” ele disse, olhando através da lente, “é que você está vendo de muito perto. Às vezes, você precisa enquadrar a beleza para encontrá-la.”
Ele começou a fotografar. Não os problemas, mas as possibilidades. Um raio de sol batendo em um canto vazio, transformando-o num convite à leitura. A sombra dramática de uma planta projetada na parede nua. Ele mostrou a Flavioo as imagens, e o olhar do decorador se iluminou com um novo entendimento.
A partir daquele dia, uma estranha simbiose floresceu. Flavioo trouxe cor para o estúdio ordenado de Jeff, enchendo-o com plantas, tapetes persas e almofadas absurdamente confortáveis. Jeff, por sua vez, aprendeu a ver o mundo não apenas através de uma lente precisa, mas com os olhos de quem busca a emoção escondida nos detalhes.
Jeff descobriu que o “barulho” de Flavioo era, na verdade, a trilha sonora de uma vida vivida com paixão. E Flavioo descobriu que a “ordem” de Jeff não era rigidez, mas uma paciência profunda para encontrar a essência das coisas – e das pessoas.
O amor não chegou com um estrondo, mas como um ajuste de foco. Jeff parou de ver Flavioo como uma interrupção e começou a vê-lo como o ponto focal de seu próprio quadro. E Flavioo percebeu que a quietude de Jeff não era vazia, mas um porto seguro onde sua tempestade interior podia, finalmente, descansar.
Uma noite, no estúdio agora transformado, com luzes fracas e um saxofone suave tocando no fundo (um compromisso que ambos adoravam), Flavioo estava arrumando alguns livros na nova estante.
“Espera,” Jeff pediu, pegando sua câmera.
“De novo? Você já tem mil fotos minhas,” Flavioo riu, mas posou, segurando um livro colorido contra o peito.
Jeff encaixou a lente e olhou para ele. Viu o caos criativo, a generosidade, a vulnerabilidade e a força toda contida naquele homem que havia colorido sua vida em preto e branco. Ele baixou a câmera, sem tirar a foto.




