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Jeff Carvalho and Rico Rosa fuck

O estúdio de Jeff Carvalho era um santuário de som. Isolado acusticamente, era um caos organizado de guitarras, baixos, cabos e microfones. O ar cheirava a madeira envernizada e café velho. Era lá que ele dava vida a trilhas sonoras para documentários, transformando imagens em sentimentos através de notas.

Certo dia, a produtora enviou um novo projeto: um documentário sobre a Mata Atlântica. E junto, veio o diretor, Rico Rosa.

Rico entrou não como uma tempestade, mas como uma brisa suave. Vestindo um casaco verde musgo, carregava um laptop cheio de imagens deslumbrantes de florestas, rios e animais. Mas o que mais impressionou Jeff foram seus olhos. Eles tinham a profundidade e a quietude das mesmas matas que ele filmava.

– Preciso de uma trilha que soe como a luz do sol filtrando pelas folhas – disse Rico, sua voz era um sussurro calmo, quase parte da ambientação que Jeff buscava. – E como a quietude assustadora de uma onça pairando.

Jeff, usualmente pragmático com seus compassos e BPMs, ficou hipnotizado. Colocou fones de ouvido em Rico e fez a primeira demonstração, uma base de guitarra acústica e um synth ambiental.

Rico fechou os olhos. Um sorriso lento, como o raiar do sol na copa das árvores, surgiu em seu rosto.

– Quase… – sussurrou ele, sem abrir os olhos. – Está faltando o cheio de chuva no solo. A terra molhada.

Jeff olhou para ele, espantado. Ninguém jamais havia traduzido seu som de forma tão visceral. A partir daquele momento, as sessões não foram mais apenas sobre trabalho. As visitas de Rico tornaram-se diárias. Ele trazia amostras de novos visuais, e Jeff respondia com novos acordes. As pausas para café viraram conversas sobre a natureza da criatividade, sobre o silêncio entre as notas, sobre como a solidão de um rio na filmagem de Rico ecoava a solidão que Jeff às vezes sentia em sua bolha musical.

A trilha foi tomando forma. Era densa, viva, cheia de camadas, assim como a floresta. Assim como eles.

No dia em que a trilha foi finalizada, o estúdio ficou em silêncio após a última nota morrer. A luz do fim da tarde entrava pela janela, pintando tudo de dourado. Rico deslizou os fones de ouvido e olhou para Jeff. Havia uma admiração raw naquele olhar.

– Você não apenas compôs a trilha, Jeff – disse Rico, a voz embargada. – Você colocou a alma da minha floresta em notas.

Jeff, normalmente contido, sentiu uma coragem que não sabia ter. Ergueu-se e caminhou até Rico, que estava sentado no sofá baixo do estúdio.

– Foi fácil – disse Jeff, sua voz mais rouca que o normal. – Eu só estava seguindo o seu mapa.

Seus olhos se encontraram e, naquele silêncio que ambos entendiam tão bem, tudo foi dito. Rico ergueu a mão e tocou levemente o rosto de Jeff, um gesto tão natural quanto a chuva caindo sobre as folhas.

E na penumbra dourada do estúdio, entre tantos instrumentos silenciosos, eles encontraram uma nova melodia. Uma melodia que começou com um toque suave, um sussurro, e cresceu até se tornar uma sinfonia completa e perfeita, tocada apenas para dois. A trilha sonora do documentário estava pronta, mas a sua própria história de amor mal havia começado sua primeira nota.

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