Jay Rivers and Kike Gil fuck – Beautiful French

A chuva caía em cortinas prateadas sobre a cidade, e Jay Rivers achava que era a única alma viva louca o suficiente para estar do lado de fora. Ele corria todas as noites, não por saúde, mas para fugir do silêncio de seu apartamento. Seus tênis batiam nas pedras molhadas da calçada, um ritmo solitário contra o sussurro da chuva.

Foi então que o viu.

Sentado em um banco sob a marquise de uma livraria fechada, iluminado apenas pela luz âmbar de uma loja distante, estava um homem inclinado sobre um caderno de esboços, desenhando freneticamente. Ele não parecia notar o temporal. Usava um casaco de lã encharcado e um boné verde, e seus dedos moviam-se com uma urgência quase feroz.

Jay parou, ofegante. A cena era tão inesperada que quebrou o seu próprio transe de fuga.

O homem—Kai Gil—ergueu os olhos, como se sentisse o peso do olhar de Jay. Seus olhos eram escuros e intensos, e por um momento, nenhum deles disse nada. A cidade, em volta, tinha desaparecido.

“Está fugindo de algo ou correndo atrás de algo?” perguntou Kai, sua voz suave, mas carregada de uma curiosidade genuína.

Jay, ainda recuperando o fôlego, encostou-se em um poste. “Não sei mais a diferença.”

Kai fechou o caderno e o guardou em uma mochila já manchada de chuva. “Os dois são a mesma coisa, no final.” Ele estendeu a mão. “Kai.”

“Jay.”

Aperto de mãos firme. Mãos de artista, pensei Jay. Fortes, mas com marcas de tinta teimosa sob as unhas.