Jamie Jax – fucked with toys and jerked

O armazém da “Jax & Filhos – Relíquias Mecânicas” era uma catedral de aço enferrujado e memórias de gasolina. **Jamie Jax** era a terceira geração a cuidar do lugar, mas a primeira a sentir-se mais uma peça solta do que um herdeiro. As suas mãos, embora habilidosas, anseavam por mais do que restaurar motores antigos; anseavam por criar. Pilhas de sucata – para o seu avô, uma desgraça; para Jamie, a promessa de algo novo.
As noites eram dele. Enquanto a cidade dormia, o soldador de Jamie cuspia arcos de luz azulada, cortando, moldando, dando forma a visões que só ele conseguia ver. Ele não estava a restaurar; estava a dar à luz criaturas de metal – uma águia feita de velas de ignição, um lobo forjado a partir de juntas homocinéticas. Era a sua linguagem secreta, um grito silencioso contra a expectativa de ser apenas mais um Jax a viver no passado.
Uma noite, uma tempestade particularmente feroz sacudiu o portão do armazém. No dia seguinte, uma mulher apareceu. O cabelo cor de brasa dela era uma mancha de vida no cenário cinzento. Ela inspecionou uma motocicleta vintage encostada há anos, os seus dedos a percorrerem a linha do tanque de gasolina com uma reverência que fez Jamie conter a respiração.
“É uma peça de museu,” Jamie disse, aproximando-se, limpando as mãos num pano sujo. “Já não anda.”