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Jack Harrer fucks Henrik Bjorn

O inverno em Nyberg não era simplesmente uma estação; era um estado de ser. Um silêncio pesado, cortado apenas pelo uivo do vento nas montanhas que engoliam a pequena vila. Foi nesse sepulcro de neve que **Jack Harrer** chegou, com uma mala de equipamentos de última geração e um olhar que dissecava o mundo em dados e probabilidades. Ele era um cético profissional, um “desmistificador” contratado para investigar – e preferencialmente, desmentir – a lenda do Guardião de Nyberg.

Diziam que algo antigo habitava o bosque de pinheiros negros nos arredores. Não um lobo, nem um urso, mas uma forma maior, mais silenciosa, que deixava pegadas que desapareciam com o degelo e cujo rugido congelava a alma. Os aldeões sussurravam seu nome com respeito temeroso: *O Vætte*. E sussurravam também o nome do único homem que não tinha medo de enfrentá-lo: **Henrik Bjorn**.

Henrik não era um caçador de monstros. Era um *sobrevivente*. Um homem tão robusto e enraizado quanto as próprias árvores do bosque, com olhos da cor do granito e mãos que pareciam talhadas para segurar um machado ou acariciar a casca de um pinheiro antigo. Para ele, O Vætte não era um demônio, mas uma força. Uma parte antiga e selvagem do mundo que os homens haviam esquecido como respeitar.

“Você está perdendo seu tempo,” disse Henrik na primeira noite, na estalagem, vendo Jack calibrar sensores de movimento e câmeras termográficas. “Ele não é um animal para ser fotografado. Ele é o suspiro da floresta.”

“Tudo é um animal, ou um fenômeno natural, ou uma fraude,” Jack respondeu, sem levantar os olhos da tela. “E tudo pode ser medido, registrado e explicado.”

Henrik sorriu, um movimento lento e triste. “Algumas verdades queimam os fios que as medem.”

Ignorando os avisos, Jack partiu para o bosque na noite seguinte, guiado apenas por seus instrumentos. A floresta era um labirinto de sombras e silêncio opressivo. Seus sensores piavam aleatoriamente, captando flutuações de temperatura impossíveis. Suas câmeras de visão noturna mostravam apenas formas fugidias, demasiado rápidas e grandes para serem reais. O ceticismo de Jack começou a rachar como o gelo sob seus pés.

Foi então que o silêncio mudou. Não era mais a ausência de som, mas uma *presença* sonora. Uma respiração profunda, úmida, que vinha de todos os lados. Os equipamentos de Jack apagaram de uma vez, mergulhando-o numa escuridão tão absoluta que parecia física. O ar ficou gelado, e um cheiro antigo, de terra, musgo e algo metálico, encheu seus pulmões. O medo, puro e primitivo, tomou conta dele. Ele estava sendo caçado.

“FIQUE PARADO!”

A voz de Henrik ecoou como um tiro através dos pinheiros. Não era um grito de pânico, mas uma ordem firme, ancestral. Jack, paralisado, viu a silhueta enorme do lenhador avançar, colocando-se entre ele e a escuridão densa. Henrik não carregava uma arma. Segurava apenas uma tocha de pinho resinoso, cuja chama dançava bravamente contra a escuridão.

E então, Jack viu. Não com os olhos, mas com uma percepção visceral. Dois pontos de luz âmbar, do tamanho de pratos, pairaram na escuridão, a poucos metros de Henrik. Não eram olhos de animal. Eram portas para uma consciência antiga e impenetrável.

Henrik não fugiu. Não gritou. Ele baixou a tocha até o chão, num gesto que não era de ataque, mas de… reverência. E começou a falar. Não em norueguês, mas num dialecto antigo, gutural, que soava como pedras se movendo no fundo de um rio. Sua voz era baixa, um murmúrio que negociava com a escuridão.

Os pontos de luz âmbar piscaram lentamente. O cheiro metálico diminuiu. A pressão no ar aliviou. A escuridão diante de Henrik pareceu recuar um passo, depois dois. Com um último sussurro, Henrik ergueu a tocha novamente, e os pontos de luz simplesmente se dissolveram na noite, como se nunca tivessem estado ali.

O bosque voltou a ser apenas um bosque. O vento voltou a uivar. Os equipamentos de Jack, misteriosamente, religaram-se, emitindo um fraco sinal de vida.

De volta à estalagem, Jack tremia diante da lareira, não de frio, mas do colapso de seu mundo.

“O que… o que você disse a ele?” Jack perguntou, a voz rouca.

Henrik olhou para as chamas, seu perfil duro suavizado pela luz. “Disse que você era um tolo, mas não um intruso mal-intencionado. Disse que ele ainda era lembrado. E pedi licença para nossa passagem.” Ele virou-se para Jack. “Não se mede um espírito com baterias, Harrer. Se mede com respeito. E algumas vezes, a única explicação que existe é um acordo.”

Jack olhou para sua bagagem cheia de equipamentos inúteis. Pela primeira vez, não via ferramentas de verdade, mas brinquedos de uma criança tentando entender um universo adulto e terrível.

No dia seguinte, Jack Harrer deixou Nyberg. Não escreveu um relatório expondo uma fraude. Não postou nada em seu blog. A única evidência que levou consigo foi o silêncio que agora carregava dentro de si – um silêncio que havia aprendido a respeitar. E às vezes, nas noites muito quietas, ele pensava em dois pontos de luz âmbar e no homem que falava a língua das sombras, lembrando-se de que algumas verdades não são para serem desvendadas, mas honradas. A verdade de Henrik Bjorn era uma delas.

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