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Jace Starr bottoms for Caden Dior – Heads Gospel, Tails My Ass

O mundo de Jace Starr era composto de horários, planilhas e a vista cinza de seu apartamento no trigésimo andar. Ele era um arquiteto de sucesso, cuja vida era uma estrutura sólida e previsível. Até que, em um dia comum, o universo decidiu introduzir uma variável imprevisível em seus cálculos: Caden Dior.

Foi em uma cafeteria aconchegante, escondida em uma rua lateral que o GPS de Jace nem sabia que existia. Enquanto esperava na fila, absorto em verificar e-mails no celular, ele ouviu uma voz. Era uma voz que não se encaixava em nenhum padrão que ele conhecia — melódica, um pouco rouca e carregada de uma energia que parecia pintar o ar de cores que ele nunca tinha visto.

“Desculpe,” disse a voz. “Mas seu relógio está atrasado para a revolução.”

Jace piscou e abaixou o telefone. Diante dele estava um homem com olhos da cor do âmbar e um sorriso que desafiava a seriedade do traje cinza de Jace. Seu cabelo era uma obra de arte desalinhada, e ele usava uma jaqueta de couro cheia de pins de bandas que Jace nunca tinha ouvido falar. Era Caden.

“…Revolução?” Jace repetiu, confuso.

“A do seu dia,” Caden riu, seus olhos cintilando. “Você parece tão sério que está prestes a assinar um tratado de paz com sua xícara de café. A vida é muito curta para café sem sabor e expressões sérias.”

Normalmente, Jace teria revirado os olhos ou dado uma resposta seca. Mas havia uma genuína curiosidade naquele olhar, uma falta total de jogo que era desarmante. Em um ato completamente fora de seu personagem, ele disse: “E qual você recomenda? O café, digo.”

Caden, que era artista visual, passou os quinze minutos seguintes explicando a poesia de um flat white bem-feito, da mesma forma que falaria sobre a pincelada de Van Gogh. Jace, que vivia de espresso duplos funcionais, ouviu, fascinado. Ele não estava ouvindo sobre café; estava ouvindo uma nova forma de ver o mundo.

Esse primeiro encontro casual se repetiu. Eles se encontravam “por acaso” na mesma cafeteria. Caden começou a levar Jace a galerias de arte escondidas, a shows de bandas underground em porões abafados, a mercados de rua que cheiravam a especiarias e terra molhada. Caden via beleza no caos, na imperfeição, na vida que pulsava nas rachaduras do asfalto.

Jace, por sua vez, tentou apresentar Caden à sua vida ordenada. Levá-lo a galerias de arte moderna e caras foi um desastre; Caden ficou mais interessado no padrão da luz refletida no piso polido do que nas obras. Um jantar formal com colegas de trabalho de Jace foi uma comédia de erros, com Caden questionando seriamente a “ditadura da gravata” e fazendo todo mundo rir com histórias absurdas.

Eles eram opostos. Jace era a estrutura, a linha reta, o plano. Caden era a tinta transbordando, a melodia improvisada, o acidente feliz.

A atração era inevitável. Cresceu nos espaços entre seus mundos. Num telhado, olhando as luzes da cidade, Caden apontou para os prédios que Jace desenhava. “Você constrói o esqueleto da cidade,” ele disse, sua mão brushing levemente contra a de Jace. “Mas eu vejo a alma que dança entre eles.”

O toque foi como um choque, um curto-circuito em todos os sistemas lógicos de Jace. Ele virou-se e fitou Caden, cujo rosto estava iluminado apenas pela luz difusa da lua e dos néons distantes. Naquele momento, Jace não viu um artista excêntrico ou uma variável imprevisível. Viu um homem que lhe mostrava que sua vida, embora bem-sucedida, era uma casa linda e vazia.

Ele se inclinou e beijou Caden.

Foi um beijo que não estava nos planos. Não foi calculado ou estruturado. Foi um colapso controlado, como a primeira rachadura em uma parede de gelo, permitindo que toda a luz entrasse. O mundo barulhento da cidade desapareceu, reduzido ao sabor de café e tinta na boca de Caden, ao calor de sua mão no rosto de Jace, ao suspiro rouco que escapou de seus lábios.

O romance deles não foi fácil. Havia jantares silenciosos com a família de Jace, que não entendia “essa fase”. Havia noites em que Caden sumia em sua tempestade criativa, e Jace se sentia abandonado em sua solidão organizada. Eles brigavam. Jace acusava Caden de ser irresponsável; Caden acusava Jace de ser emocionalmente constrito.

Mas no fundo, eles sabiam. Jace sabia que Caden era a cor que faltava em seu mundo em preto e branco. E Caden sabia que Jace era a âncora que impedia sua alma artística de navegar para um mar de puro caos e se perder.

Uma noite, após uma discussão particularmente intensa, Jace foi ao estúdio de Caden. A porta estava aberta. Lá dentro, sob a luz forte de um refletor, estava uma tela enorme. Era uma pintura de dois homens. Um, delineado com as linhas retas e precisas de um arquiteto, era Jace. O outro, uma explosão de cores e formas abstratas, era Caden. Mas as cores de Caden não transbordavam da tela; elas fluíam *para dentro* da figura de Jace, preenchendo-a com vida e vibrância. E as linhas de Jace não confinavam Caden; elas lhe davam uma estrutura para que sua beleza pudesse ser realmente apreciada. No canto, o título: “A Estrutura e a Canção”.

Jace ficou parado, sem ar. Ele entendeu. Eles não eram opostos que se anulavam. Eram complementos. A estrutura que dava forma à canção, e a canção que dava alma à estrutura.

Caden entrou no estúdio, sujo de tinta, seus olhos âmbar cheios de um nervosismo vulnerável.

“Eu não preciso de você para ser perfeito, Jace,” Caden sussurrou, sua voz mais suave do que nunca. “Eu só preciso que você seja você. E eu prometo tentar ser um pouco menos… caótico.”

Jace olhou para a pintura, depois para o homem que havia revolucionado seu mundo com um simples comentário sobre café. Um sorriso, lento e verdadeiro, surgiu em seus lábios.

“Não mude nem um pouco,” Jace respondeu, fechando a distância entre eles e pegando a mão de Caden, entrelaçando seus dedos limpos com os dedos manchados de tinta. “Seu caos é a coisa mais linda que já aconteceu com a minha ordem.”

E naquele estúdio, entre o cheiro de tinta a óleo e a vista para os prédios que Jace ajudara a construir, eles se encontraram no lugar perfeito: o ponto de equilíbrio entre o Starr prático e o Dior sonhador, onde o amor não era sobre perfeição, mas sobre se encaixar perfeitamente, mesmo sendo peças de quebra-cabeças completamente diferentes.

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