Ivan Fernandez (ivxn20cm) fucks Andres Milan (andresmilan)

Claro, aqui está uma história curta de amor com os personagens que você pediu.
**O Colecionador de Silêncios e o Mestre dos Códigos**
Ivan Fernandez era um homem de silêncios. Seu mundo era feito de linhas de código, onde cada comando era lógico e previsível. Nos fins de semana, ele trocava a tela do computador pela tela em branco de uma tela de pintura, preenchendo-a com cores que a linguagem de programação não podia nomear. Era uma vida tranquila, quase solitária, mas ele a apreciava. Seu username, **ivxn20cm**, era sua identidade digital: uma mistura de seu nome, um número aleatório e as iniciais de “Centímetros”, uma piada interna sobre sua relação com as medidas precisas do mundo.
Andres Milan, **andresmilan** em todas as redes sociais, era o oposto. Seu mundo era uma explosão de conexões humanas. Gerenciava um café vibrante no centro da cidade, onde conhecia a história de cada cliente habitual. Sua energia era contagiante, e seus abraços eram famosos por durarem exatamente dois segundos a mais do que o normal, tempo suficiente para fazer qualquer pessoa se sentir especial.
O destino, num ato de ironia deliciosa, colocou Andres no apartamento ao lado de Ivan.
O primeiro contato foi um desastre típico de prédio. Andres, tentando pendurar um quadro de uma paisagem exuberante, martelava a parede com um ritmo frenético. Ivan, tentando debugar um código particularmente teimoso, surgiu na porta com uma expressão entre o cansado e o irritado.
— Há uma possibilidade de você… colecionar silêncios? — perguntou Ivan, secamente.
Andres sorriu, sem nenhum sinal de arrependimento. — Estou tentando prender um pedaço do mundo lá fora nesta parede vazia. Andres Milan, prazer.
— Ivan Fernandez — respondeu ele, com um aceno breve, antes de fechar a porta.
Nos dias seguintes, uma estranha coreografia se desenrolou. Ivan ouvia a música alta de Andres; Andres via a luz do apartamento de Ivan acesa até tarde. Cruzavam-se no corredor, com Ivan oferecendo um aceno curto e Andres respondendo com uma pergunta inteira: “Já tomou café?” ou “Que tempo louco, não?”.
A mudança começou com um cheiro. Um aroma irresistível de café fresco e croissants quentes que começou a invadir o corredor todas as manhãs. Uma sexta-feira, Ivan, movido por um impulso que seus códigos não podiam prever, parou na porta do café de Andres.
— Ouvir dizer que o café daqui é bom — disse Ivan, as mãos enfiadas nos bolsos.
Andres iluminou-se. — Para você, o primeiro é por conta da casa. E talvez um croissant. Você parece precisar de um.
Ivan aceitou. E então aceitou no dia seguinte. E no outro.
Aos poucos, os silêncios de Ivan começaram a ser preenchidos pela verbosidade de Andres. Ivan descobriu que por trás da agitação constante, Andres tinha uma curiosidade genuína sobre as coisas. Ele pedia para Ivan explicar o que era um bug, e Ivan, surpreendentemente, explicava, usando analogias com receitas de bolo.
Andres, por sua vez, descobriu que o silêncio de Ivan não era vazio, era contemplativo. Ele convidou Ivan para seu apartamento, que era uma galeria de arte caótica e aconchegante, e Ivan ficou uma hora olhando para um quadro abstrato, até dizer: — Esse azul… é o mesmo do céu antes de chover.
Foi quando Andres entendeu que havia uma poesia escondida naquele homem de códigos e medidas.
O ápice veio numa noite chuvosa. A energia do prédio caiu. Ivan, frustrado por perder um trabalho importante, abriu a porta para respirar e encontrou Andres no corredor, iluminado pela luz fraca de uma vela.
— O universo nos forçou a fazer uma pausa — brincou Andres, segurando outra vela. — Vem cá.
Sentaram-se no chão do corredor, a vela entre eles, projetando sombras dançantes nas paredes. Pela primeira vez, o silêncio não era desconfortável. Era compartilhado.
— Eu te entendo, sabia? — disse Andres, suavemente. — Seu mundo é de lógica e precisão. O meu é de caos e pessoas. Mas às vezes… — ele hesitou, olhando para a chama — às vezes acho que a gente é como código e interface. Diferentes, mas feitos para funcionar juntos.
Ivan olhou para Andres, seu rosto iluminado pela chama tremula. Viu a sinceridade em seus olhos, a vulnerabilidade por trás da confiança. E naquele momento, toda a lógica do seu mundo foi substituída por um único, arrebatador comando do coração.
Ele se inclinou para frente, atravessando o pequeno oceano de escuridão entre eles, e beijou Andres.
Era um beijo lento, doce, como a primeira linha de um código perfeitamente escrito. Sabia a café fresco e a um novo começo.
Quando se separaram, a luz voltou, piscando forte. Os dois piscaram, ajustando-se à claridade.
Andres sorriu, sem conseguir conter a felicidade. — Então… funcionou?
Ivan, pela primeira vez, sorriu com os olhos. — O código compilou perfeitamente. Zero erros.
E naquele corredor, não era mais **ivxn20cm** e **andresmilan**. Era apenas Ivan e Andres, dois universos diferentes que, de repente, haviam encontrado uma linguagem comum. E a história deles estava apenas começando.