Inked Sin – Gonzales and Guillaume Wayne fuck

A poeira era a única companhia constante de Gonzales. Ele era um vaqueiro, um homem cuja vida era medida pelo rastro do gado no sertão e pelo ciclo implacável do sol. Seu mundo era áspero, seco e silencioso, pontuado apenas pelo balado do gado e pelo estalido do fogo à noite.
Até que Guillaume Wayne chegou, trazendo uma tempestade de cores onde só havia marrom.
Guillaume era um botânico francês, enviado ao cerrado para catalogar espécies resistentes à seca. Ele usava roupas de linho claro, carregava um caderno de esboços e falava com as plantas em um sotaque que enrolava as palavras como hera. Era um peixe fora d’água, ou melhor, uma orquídea no deserto.
O dono da fazenda designou Gonzales para guiar o “francês louco”. Gonzales, de poucas palavras e olhar cético, aceitou a tarefa com um resmungo. Nos primeiros dias, a comunicação foi um desastre. Guillaume apontava para um cacto e dizia algo como “Magnifique!”. Gonzales cuspia no chão e comentava: “É só mandacaru, seu homem. Dá pra comer na seca”.