Indio Braboa and Serge Bear fuck

**Indio Braboa** era o guarda-florestal mais respeitado da Serra do Sol. Ele conhecia cada trilha, cada árvore anciã, cada sussurro do vento na mata. Seu nome era sinônimo de força e proteção, um gigante gentil cujo coração batia no ritmo da floresta.

**Serge Bear** era um biólogo que chegou de muito longe, com um sorriso fácil e um jeito desengonçado de quem estava mais acostumado com livros do que com terrenos acidentados. Seu objetivo era estudar os ursos-de-óculos, e ele carregava consigo uma coleção de cadernos repletos de anotações meticulosas.

O primeiro encontro foi um desastre. Indio, vendo uma figura estranha se embrenhando na área de preservação, abordou Serge com uma voz que ecoou como um trovão. Serge, assustado, deixou cair sua mochila, espalhando lupas, amostras de folhas e barras de cereal pelo chão.

“O que você pensa que está fazendo aqui?” perguntou Indio, cruzando os braços.

“Estou… procurando por ursos,” gaguejou Serge, corando. “Mas até agora, só encontrei um.”

Indio não sorriu. Mas, por algum motivo, sentiu uma pontada de curiosidade pelaquele homem desajeitado e determinando.

Contra seu próprio instinto inicial, Indio concordou em guiar Serge pelas partes mais remotas da serra. Dias se tornaram semanas. O guarda-florestal silencioso mostrou ao biólogo tagarela os segredos da floresta. Serge, por sua vez, mostrou a Indio a beleza nos mínimos detalhes: a simetria de uma samambaia, a complexidade de uma teia de aranha, a personalidade única de cada animal que eles encontravam.

Indio, que sempre se comunicara com a natureza através do silêncio e da ação, aprendeu a ouvir as histórias que Serge contava. Serge, que sempre vivera em um mundo de teorias e hipóteses, aprendeu a sentir a floresta com o coração, assim como Indio.

O amor não foi declarado com palavras grandiosas, mas em um final de tarde, ao lado de um riacho. Serge estava enrolando um ataduras no dedo de Indio, que se cortou ao consertar a cerca do acampamento.

“Você é mais forte do que qualquer um que eu já conheci,” sussurrou Serge, seus dedos tremendo levemente ao tocar a mão calejada de Indio.

Indio colocou sua outra mão enorme sobre a de Serge, acalmando seu tremor. “E você é a coisa mais gentil que esta floresta já viu,” ele respondeu, sua voz mais suave do que o sussurro das folhas. “E ela precisa de gentileza, assim como eu.”

**Indio Braboa e Serge Bear** provaram que os opostos não se atraem; eles se completam. Um era a raiz forte e profunda; o outro, as folhas que alcançam o sol. E juntos, naquela floresta imensa, eles encontraram um lar um no outro.