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HungSkater fucks Muscle Ginger

O vento cortava o crepúsculo na pista de concreto do Parque Municipal. Para alguns, era só mais um fim de tarde. Para **HungSkater**, de jeans rasgado e capacete surrado, era uma tela em branco. Suas rodinhas eram pincéis, traçando linhas fluidas e ousadas sobre o asfalto. Ele era a poesia do movimento, um vulto que deslizava entre as rampas como se a gravidade fosse uma sugestão, não uma lei.

Foi em uma dessas investidas aéreas, um “kickflip” que pareceu desafiar o tempo, que ele a viu. **Muscle Ginger**, como era carinhosamente chamada no ginásio onde treinava, estava correndo na pista ao lado. Seus cabelos ruivos, presos em uma cauda de cavalo alta, brilhavam como fogo sob as luzes que começavam a acender. Seu corpo era um mapa de disciplina, cada músculo uma colina suave e definida, conquistada com suor e determinação. Ela era a força personificada, um monumento à resistência.

Seus mundos eram paralelos: ele, a leveza efêmera do ar; ela, a solidez tangível da terra.

O primeiro contato foi um acidente quase cômico. A prancha de HungSkater escapuliu em uma aterrissagem falha e foi parar aos pés de Muscle Ginger, interrompendo sua corrida. Ele correu, desculpas atropeladas na boca.

“Putz, desculpa! A prancha tem mente própria às vezes.”

Ela pegou o shape, sentindo o peso surpreendente do objeto na mão. Seus olhos, da cor do âmbar, encontraram os dele, escuros e um pouco assustados.

“Tudo bem. Parece que você estava tentando voar de verdade”, disse ela, com uma voz mais suave do que ele imaginaria vindo de uma pessoa tão… sólida.

Ele sorriu, aliviado. “Só não consegui pousar direito.”

A partir daquele dia, algo mudou. Ele começou a notá-la sempre, não só pela força, mas pela concentração serena em seu rosto quando alongava. Ela começou a parar para vê-lo patinar, admirando não só a ousadia, mas a graça felina de seus movimentos.

A aproximação foi gradual. Um “oi” aqui, um aceno de cabeça ali. Até que um dia, ele se sentou no banco ao lado do seu alongamento.

“Você não acha estranho?” ele perguntou, de repente.

“O quê?”

“Nós dois. Você, toda poderosa, levantando o mundo na barra. Eu, um magricela tentando não quebrar o crânio no chão.”

Muscle Ginger riu, um som quente e genuíno. “Acho que somos complementares. Você me lembra que existe leveza no movimento. E eu… bom, posso te lembrar de alongar antes de tentar voar.”

Foi a deixa que ele precisava. HungSkater, com uma coragem que não vinha dos saltos, mas de um lugar mais profundo, convidou-a para um café. Para sua surpresa, ela aceitou.

E assim começou. Ele, que vivia nas nuvens, aprendeu com ela a importância de ter os pés no chão – não como uma âncora, mas como uma base firme. Ela, tão focada em construir sua fortaleza, descobriu com ele a beleza da liberdade, do desprendimento, de se jogar no mundo sem medo da queda.

Num sábado à tarde, ele a levou para a pista vazia.

“Quero te mostrar algo”, disse ele, com um brilho nos olhos.

Patins novos nas mãos, Muscle Ginger olhou para a rampa com desconfiança. “Hung, eu levanto ferro, não voo.”

“Todo mundo pode voar um pouco. Eu te seguro.”

E ele segurou. Literalmente. Com suas mãos fortes envolvendo a cintura dele, ela desceu a rampa, primeiro trêmula, depois aos risos, sentindo uma adrenalina completamente nova. Era diferente da queima muscular da academia; era uma sensação de liberdade.

No topo, ofegante e com o rosto corado, ela olhou para ele. E ele a viu, não como a “Muscle Ginger” ou a corredora, mas como a mulher que lhe dava raízes e, ao mesmo tempo, encorajava seus voos. O vento bagunçou seus cabelos ruivos, e ele, sem pensar, afastou um fio do seu rosto.

O beijo não foi no ar, durante um salto impossível. Foi ali, no alto da rampa, com os pés firmes no concreto, um equilíbrio perfeito entre a leveza e a força. Era o ponto onde dois mundos paralelos, finalmente, se encontravam e se tornavam um só.

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