HungSkater fucks Juicy Jaii

**A História de HungSkater e Juicy Jaii**

O parque de skate à beira-mar era o reino de HungSkater. Ao entardecer, com o sol pintando o céu de laranja e roxo, ele era o dono do concreto. Suas rodas cantavam uma melodia áspera contra o cimento, um som que era a trilha sonora da sua liberdade. Ele era pura precisão e ousadia, um poeta do asfalto que conversava com os corrimãos e os half-pipes como se fossem velhos amigos.

Num banco, longe do burburinho dos skatistas, estava Juicy Jaii. Ela não estava lá pelos radicais, mas pela paz. Com um caderno de esboços no colo e fones de ouvido que abafavam o mundo, ela capturava a vida em traços suaves de carvão. Seus dedos manchados de grafite dançavam sobre o papel, transformando sombras e luzes em arte. Enquanto HungSkater desbravava o concreto, Juicy Jaii o immortaliza em silêncio.

Tudo mudou numa tarde de quinta-feira. Um *ollie* ambicioso saiu um pouco do controle, e a prancha de HungSkater escapuliu, voando em direção ao banco solitário. Ele correu, o coração batendo forte mais pelo susto de ter atingido alguém do que pela queda.

“Por favor, me diz que não te acertei”, ele disse, ofegante.

Juicy Jaii levantou os olhos, não assustada, mas curiosa. Abaixo dos fones, seus olhos eram como dois pedaços de âmbar, cheios de uma calma que ele não conhecia.

“A prancha não, mas a roda manchou meu desenho”, ela respondeu, com um sorriso tímido apontando para um risco de borracha que cortava o esboço de um pombo.

HungSkater sentiu uma onda de calor no rosto. “Eu… eu consigo consertar a prancha. Um desenho, não tenho a menor ideia.”

Ela fechou o caderno. “Não precisa consertar. Às vezes, os acidentes trazem texturas novas. Fica mais interessante.”

Naquele momento, enquanto o mar quebrava ao fundo, algo mudou. HungSkater, que só enxergava o parque como uma pista de obstáculos, começou a ver a beleza quieta que Juicy Jaii representava. E ela, que sempre observava o mundo de longe, sentiu uma curiosidade súbita pela pessoa por trás da coragem.

Ele começou a ir ao parque mais cedo, na esperança de vê-la desenhando.