Hung twink Vasistone fucks Josh Bigosh
Era uma vez um amor que floresceu nos corredores silenciosos de uma livraria antiga, cujo dono se chamava **Vasistone**.
Vasistone era um homem tranquilo, cuja vida era medida pelo ritmo das páginas sendo viradas. Ele organizava os livros não apenas por autor ou gênero, mas pela sensação que provocavam. Conhecia cada lombada, cada história, cada alma de papel.
Um dia, uma tempestade barulhenta invadiu sua paz. O nome da tempestade era **Josh Bigosh**.
Josh era um entregador de encomendas, sempre com um fone de ouvido e uma playlist alta de rock dos anos 80. Falava alto, ria mais alto ainda e usava um casaco amarelo-choque que ofendia a sobriedade das estantes de carvalho.
— ENCOMENDA PARA VASISTONE! — gritou, na sua primeira visita, fazendo vários clientes pularem.
Vasistone ergueu os olhos sobre seus óculos, um pouco irritado. “Bigosh. Que nome apropriado”, pensou.
As visitas de Josh se tornaram semanais. Aos poucos, a irritação de Vasistone deu lugar a uma curiosidade. Ele começou a notar que, por trás daquela barulheira toda, Josh tinha um sorriso genuíno e os olhos mais atentos do que pareciam.
Josh, por sua vez, começou a adiar suas entregas. Ficava um pouco mais, fingindo reorganizar as caixas, mas na verdade observando Vasistone. Admirava a calma daquele homem, a maneira delicada como ele manuseava os livros, como seu mundo parecia inteiro e seguro.
Um dia, Josh chegou sem sua música alta. Parecia pensativo.
— Tudo bem? — perguntou Vasistone, surpreso por ele mesmo ter quebrado o silêncio.
— É que… — Josh encolheu os ombros. — A música não combina com o lugar. Estraga a paz.
Foi o primeiro sinal.
O romance não foi declarado com palavras grandiosas, mas com gestos pequenos. Josh começou a trazer um chá diferente para Vasistone a cada semana. Vasistone, em troca, separava livros que ele achava que Josh gostaria — histórias de aventuras, cheias de vida, que falavam sobre pessoas que ele imaginava serem como Josh.
Num sábado tranquilo, com a livraria vazia e o sol entrando por entre as persianas, Josh apareceu sem encomendas.
— Hoje é meu dia de folga — explicou.
— E o que veio fazer aqui? — perguntou Vasistone, tentando disfarçar a esperança na voz.
Josh aproximou-se do balcão, seu casaco amarelo parecendo um raio de sol na penumbra.
— Vasistone — disse ele, sua voz mais suave do que nunca. — Eu acho que estou apaixonado pelo silêncio da sua livraria. E pelo homem que a mantém.
Vasistone tirou os óculos, limpando-os lentamente. Um sorriso pequeno e raro surgiu em seus lábios.
— E eu, Josh Bigosh, descobri que adoro a cor amarela.
E naquele lugar onde as histórias de outros viviam em prateleiras, a história deles dois, feita de silêncios que se completam e de barulhos que se entendem, finalmente encontrou seu primeiro capítulo.




