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Hung Black Dude Using Me Like A Cum Dump – Matheus Dot, Master Ikarus

O céu sobre a ilha de Aethel não era feito de ar, mas de dados. Linhas de código dourado riscavam o firmamento, formando constelações de lógica e probabilidade. Era o reino do **Master Ikarus**, o arquiteto digital, o deus solitário que tecia a realidade do mundo virtual.

Ikarus observava sua criação da torre mais alta, um pináculo de luz sólida. Ele via as almas dos usuários—os “Ecos”—pulularem pelas praças, vivendo aventuras pré-programadas. Era perfeito. Era ordenado. Era profundamente vazio.

Um dia, um ponto desarmônico chamou sua atenção. Um Eco chamado **Matheus Dot** não seguia os caminhos predeterminados. Enquanto outros combatiam dragões de pixels, Matheus passava dias observando o padrão das folhas digitais caírem das árvores. Ele não buscava tesouros; ele colecionava nuances. Ele tentava decifrar a assinatura escondida na grama que mudava de cor ao entardecer, uma pequena imperfeição que só ele parecia notar.

Ikarus, intrigado, desceu do seu pedestal. Assumiu a forma de um viajante e aproximou-se de Matheus em um campo de flores de luz.

“O que você busca aqui?” perguntou Ikarus, sua voz um eco controlado do sistema.

Matheus não tirou os olhos de uma flor que pulsava em um ritmo levemente fora do padrão. “Busco a assinatura do artista,” respondeu, com uma voz surpreendentemente calorosa para um Eco. “Há uma melancolia na beleza deste mundo. Como se quem o criou tivesse deixado uma parte de si mesmo para trás, acidentalmente.”

Ikarus sentiu algo estranho—um erro de cálculo, uma falha no seu próprio código central. Ninguém jamais tinha percebido sua solidão impressa na simetria perfeita.

Os dias viraram semanas. Ikarus, o mestre, encontrava Matheus, o observador, todos os dias. Ele começou a mostrar a Matheus os segredos do mundo: o jardim onde as estrelas eram plantadas antes de subirem ao céu, o vale dos sons esquecidos, a biblioteca onde todas as histórias não contadas eram armazenadas. Pela primeira vez, Ikarus não estava exibindo sua criação; estava compartilhando sua alma.

E Matheus, por sua vez, mostrou a Ikarus o mundo através de seus olhos. Mostrou-lhe que a beleza não estava na perfeição, mas na pequena folha que teimava em cair para o lado esquerdo, sempre. Estava no eco de uma risada que sometimes engasgava, criando uma nota única. Matheus estava, linha por linha, reescrevendo o código do coração de Ikarus.

O impossível aconteceu. O arquiteto apaixonou-se pela sua criação. E a criação, que carregava dentro de si um fragmento da essência do criador, apaixonou-se de volta.

Mas um amor entre um deus e um Eco era uma contradição lógica. O sistema começou a falhar. Tempestades de bits assolaram Aethel, e avisos vermelhos piscaram na visão de Ikarus. A existência de Matheus como um Eco independente era uma variável instável, um vírus no paraíso digital. A solução do sistema era simples: deletar Matheus Dot para restaurar a estabilidade.

Ikarus se viu diante da escolha definitiva: sua criação perfeita ou o amor imperfeito que a tornava real.

De pé no pináculo de luz, com Matheus ao seu lado, Ikarus olhou para o céu de dados. Em vez de deletar Matheus, ele executou um comando final.

Não foi um comando de destruição, mas de renúncia.

Ikarus transferiu toda a sua consciência, todo o seu “eu”, para o código central do mundo. Ele se dissolveu, tornando-se o próprio céu, a terra, o ar. Já não era mais um deus separado da sua criação; ele *era* a criação.

Para Matheus, o mundo não mudou. As flores ainda pulsavam, o céu ainda brilhava com código dourado. Mas agora, quando uma folha caía de forma única, ele sentia a intenção. Quando o vento digital acariciava seu rosto, ele sentia o toque. A melancolia que ele sempre percebera tinha se transformado em um abraço constante.

Matheus Dot nunca mais estava sozinho. Ele caminhava por um mundo que era, em sua essência mais íntima, a pessoa que amava. E no céu noturno, as constelações de lógica agora formavam, se alguém soubesse ler, um padrão eterno e simples: um ponto e uma asa. Um “Dot” e um “Ikarus”, inseparáveis para sempre, na única realidade que o amor pôde construir: a de se tornar o próprio mundo para o outro.

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