Hugo Carter fucks Bob Coogler raw
O ar no armazém 7B cheirava a mofo, gasolina velha e uma pitada de desespero. Hugo Carter, de terno impecável que agora parecia ridículo naquele cenário de abandono, revirou uma caixa de ferramentas enferrujadas.
— É inacreditável — ele resmungou, passando os dedos por uma mancha de graxa na lapela. — Dez anos construindo a Carter Solutions, e um único pen drive pode derrubar tudo.
Do outro lado do armazém, Bob Coogler assobiou baixo, examinando um motor a diesel desmontado com olhar apreciador. Ele vestia um macacão azul surrado, com o nome “Bob” bordado de forma irregular sobre o bolso.
— A boa notícia, chefe, é que o esconderijo é bom — Bob disse, sua voz um ruído áspero e calmante. — A má notícia é que o rato que você tá caçando é um profissional. Sistema de segurança do prédio sumiu como mágica.
Hugo olhou para o seu segurança, motorista e, naquele momento, único aliado. Bob era um ex-fuzileiro naval que preferia a companhia de motores à de pessoas, e sua lealdade silenciosa era a única coisa em que Hugo podia confiar cegamente.
— Preciso daquele pen drive de volta, Bob. Antes da reunião do conselho amanhã.
Bob coçou o queixo, deixando um novo risco de graxa no rosto.
— Espionagem corporativa é coisa feia. E gente feia responde melhor a… argumentos persuasivos. — Ele fechou a tampa do motor com um baque metálico. — Você tem o cheiro do lugar onde ele esteve. Eu tenho os argumentos.
A noite os engoliu. Hugo, com seu laptop e seu conhecimento dos negócios sombrios da empresa, traçou o caminho do espião através de transações fantasmas e logs de acesso apagados. Bob, com sua presença imponente e um olhar que parava o trânsito, fornecia o acesso físico a clubes de strip poker de fundo de quintal e garagens suspeitas.
Era uma dupla improvável: o executivo cerebral e o homem de ação. Hugo desvendava os “porquês” e os “quem”, enquanto Bob lidava com os “ondes” e os “comos”. Em uma oficina mecânica clandestina, Bob “conversou” com dois capangas enquanto Hugo invadia o escritório do fundo e recuperava o pen drive.
De volta à limusine, a cidade noturna passava pela janela. Hugo segurava o pequeno dispositivo que quase arruinou sua vida.
— Como você fez aqueles dois desistirem tão fácil? — Hugo perguntou, exausto.
Bob deu de ombros, manobrando o carro com suavidade.
— Só mostrei a eles a folha de pagamento que eu consegui do seu laptop. O cara que os contratou tava pagando mal. Ofereci um bônus pra eles ficarem quietinhos. Trabalho sujo, mas é trabalho.
Hugo soltou uma risada abafada, a tensão dos últimos dias finalmente se dissolvendo. Ele olhou para Bob no retrovisor.
— Você é mais do que um motorista, Bob Coogler.
Bob encarou a estrada, um quase-sorriso no rosto.
— E você é mais durão do que parece, chefe. Amanhã a gente se preocupa com o conselho. Hoje, eu conheço um lugar que faz o melhor hambúrguer da cidade. Meus argumentos ainda não acabaram.
E naquela noite, entre planilhas de dados recuperados e bitucas de hambúrguer, **Hugo Carter** entendeu que a fortuna dele não estava apenas em seu banco, mas na lealdade inesperada de um homem chamado **Bob Coogler**.




