Henrik Bjorn and Thom Jacobs (Mirek Madl) fuck raw

O vento cortante do Mar Báltico arrastava uma névoa salgada pelas ruas de Estocolmo, onde dois homens observavam um edifício de escritórios em Gamla Stan de dentro de uma van escura. Do lado de fora, eram Henrik Bjorn e Thom Jacobs, dois consultores de TI aparentemente comuns. Dentro da van, porém, reinava uma tensão elétrica.

Henrik, um sueco de cabelos tão loiros quanto sua paciência era curta, monitorava três telas que mostravam os esquemas elétricos do prédio. Seus dedos batiam um ritmo impaciente no console.

“O sistema de segurança é um bebê chorão. Qualquer sopro de ar e ele grita para a polícia”, rosnou Henrik, em inglês.

Do outro lado da van, Thom Jacobs, um holandês de óculos de aro fino e expressão serena, parecia não ouvir. Ele sussurrava em checo, sua língua natal, enquanto seus dedos dançavam sobre um teclado. Ele não era Thom Jacobs. Naquele momento, ele era Mirek Madl, o fantasma digital que a Interpol perseguia há cinco anos.

“Toda criança para de chorar quando ouve a canção de ninar certa, Henrik”, respondeu Mirek, sem tirar os olhos da tela. “Apenas me dê o sinal quando o guarda do terceiro andar fizer sua pausa para o café. Ele é pontual. Às 2h17 em ponto.”