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Harrison and Kama Tiger fuck

O mundo de Harrison era feito de silêncio e poeira de livros. Como bibliotecário noturno da Biblioteca Municipal, seu reino eram corredores intermináveis de estantes, iluminados pela luz suave de abajures de latão. Sua vida era metódica, tranquila e previsível. O maior barulho que ele conhecia era o som de uma página sendo virada.

O mundo de Kama Tiger era puro caos controlado. Ela era a dona e instrutora-chefe do estúdio de artes marciais “Tiger’s Den”, do outro lado da rua. De lá, saíam gritos de esforço, o som de socos em sacos de pancada e, sempre ao final da noite, os acordes distorcidos de rock clássico que ela colocava para relaxar. Kama era energia pura, um furacão de força e determinação, com um rabo de cavalo que balançava como um metrônomo durante os treinos.

Harrison a observava, às vezes, da janela da biblioteca. Ela era o oposto completo de tudo que ele era. Enquanto ele organizava palavras, ela canalizava força bruta. Enquanto ele preservava histórias, ela vivia intensamente o momento presente.

Uma noite, o som do estúdio não veio. Intrigado, Harrison viu a luz ainda acesa. Com um resquício de coragem que ele nem sabia ter, pegou um livro que estava na mesa de devoluções — um raro volume sobre a filosofia por trás das artes marciais — e atravessou a rua.

A porta do “Tiger’s Den” estava aberta. Lá dentro, Kama estava sozinha, tentando, com mãos trêmulas, enrolar ataduras em seus próprios punhos. Um grande hematoma roxo marcava seu ombro.

“Precisa de ajuda?” Harrison perguntou, sua voz soando estranha no salão vazio.

Kama ergueu os olhos, surpresa. Seu rosto, normalmente uma máscara de confiança, estava marcado pela dor e frustração.

“É mais difícil do que parece,” ela admitiu, com uma risada cansada.

Harrison, com a delicadeza de quem manuseia manuscritos frágeis, se ajoelhou e começou a enrolar as ataduras com uma precisão surpreendente. Seus dedos longos e finos trabalhavam com uma calma que fez a respiração ofegante de Kama diminuir.

“Como você sabe fazer isso?” ela perguntou.

“Eu restauro livros antigos,” ele explicou, sem levantar os olhos. “É sobre paciência e cuidado com o que está machucado.”

Naquela noite, não houve rock alto. Em vez disso, sentados no tatame, eles conversaram. Kama falou sobre a pressão de manter o estúdio, sobre a solidão de ser forte o tempo todo. Harrison falou sobre a quietude da biblioteca, sobre a solidão de ser invisível.

Eles eram opostos, mas não se anulavam. Eles se completavam. Kama trouxe coragem e espontaneidade para a vida meticulosa de Harrison. Ele trouxe tranquilidade e um ouvido atento para o mundo barulhento de Kama.

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