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Harley Xavier, Luca Ambrose, and Ryker Skye fuck eachother

O vento soprava frio nas docas, mas Harley Xavier não o sentia. Enfiado até o queixo no casaco de couro surrado, ele observava o navio cargueiro “Nova Alvorada” ser amarrado ao cais. Era naquele lugar, entre o cheiro de sal, óleo e peixe, que ele se sentia em casa. Ou pelo menos, era onde ele achava que uma casa deveria ser – um lugar de partidas e chegadas, nunca de permanência.

Luca Ambrose era a antítese daquela desordem portuária. Herdeiro de uma família que havia construído um império de importação de café, ele estava ali para inspecionar a nova carga de grãos arábica. Usava um sobretudo cinza impecável e seus olhos, da cor do âmbar, analhavam tudo com uma precisão que beirava a frieza. Enquanto caminhava pela passarela, sua pasta de couro finíssimo presa firmemente sob o braço, seus olhos cruzaram com os de Harley. Foi um choque. Dois universos distintos colidiram naquele olhar: o do homem que lutava pela sobrevivência e o do homem que ditava as regras dela.

Harley cuspiu no chão, desviando o olhar primeiro. Luca, porém, ficou parado por um segundo a mais do que deveria.

Ryker Skye viu tudo. Ele era o contramestre do “Nova Alvorada”, um homem de braços tatuados e sorriso fácil, que conhecia Harley desde que o garoto era um pivete fugindo de um passado sombrio. Ryker era a ponte entre os dois mundos – respeitado pela tripulação e pela administração.

“Não encosta, garoto,” Ryker sussurrou, passando por Harley. “Aquele é puro trouble de terno.”

Mas era tarde. Algo naquela frieza ordenada de Luca despertou uma chama teimosa em Harley. E algo na selvageria crua e honesta de Harley perturbou a coreografia perfeitamente ensaiada da vida de Luca.

Os encontros começaram a acontecer. Sempre breves, sempre carregados. Harley, consertando uma grua; Luca, “fiscalizando”. Harley, carregando fardos; Luca, “verificando a lista”. Ryker observava, com um misto de preocupação e curiosidade. Ele via a maneira como os olhos de Luca seguiam Harley, perdendo um pouco da sua precisão calculista. E via como a postura defensiva de Harley suavizava quando Luca estava por perto.

A faísca virou chama em uma noite de tempestade. O vento uivava, e uma amarra do “Nova Alvorada” arrebentou, colocando o navio em perigo. Enquanto todos corriam em pânico, foi Harley, com sua coragem incauta, quem subiu no convés escorregadio para refazer o nó, lutando contra a fúria dos elementos. Luca, que havia ficado tarde no escritório do porto, assistiu à cena pela janela, o coração preso na garganta. Ele não pensou. Correu para o cais, desafiando a chuva horizontal.

Quando Harley desceu, ensopado e triunfante, ele encontrou Luca parado ali, sob o aguaceiro, o sobretudo imaculado agora encharcado e sujo de lama. Eles não trocaram uma palavra. Luca apenas estendeu a mão, e Harley, depois de uma hesitação que durou uma eternidade, a tomou.

Ryker, sob o alpendre, viu as mãos se encontrarem e soltou um suspiro. Ele sabia que aquele era um caminho perigoso. Um romance entre um herdeiro e um trabalhador do porto era um escândalo à espera de acontecer.

Os encontros secretos começaram. Encontros no apartamento minimalista de Luca, com vista para o mar que Harley tanto amava. Encontros nos armazéns desertos, iluminados pelo luar que entrava pelas claraboias. Harley ensinou Luca a amar o cheiro do mar, a textura áspera da corda, a beleza rude do trabalho honesto. Luca mostrou a Harley a quietude, a música clássica, o sabor complexo de um café que valia mais que seu salário de uma semana.

Ryker era o seu cúmplice. Cobria para Harley, inventava horas extras, desviava olhares curiosos. Ele se tornou o guardião daquele amor improvável, talvez porque, no fundo, acreditasse que aqueles dois homens completavam partes que nem sabiam estar faltando.

Mas o mundo lá fora não era tão kind. A família Ambrose descobriu. Cartas foram trocadas, ameaças veladas foram feitas. A pressão começou a pesar sobre Luca, e a distância entre eles cresceu, alimentada pelo medo e pela dúvida.

Foi Ryker quem não aguentou. Ele encontrou os dois separadamente – Harley, bebendo sua raiva em um bar sujo, e Luca, encarando a cidade da sua varanda, um fantasma de si mesmo.

“O medo é um vento frio, garoto,” ele disse a Harley. “Ele sempre sopra nas docas. A gente ou se abriga, ou aprende a dançar com ele.”

Para Luca, suas palavras foram diferentes: “Você passa a vida importando grãos, mas não consegue enxergar a coisa mais valiosa que esse porto já te deu? É um amor que não tem preço de mercado, Luca. E é real.”

A noite da grande partida do “Nova Alvorada” chegou. Harley estava no convés, seu coração um peso de chumbo. Ele havia decidido ir embora. Era mais fácil. Ele olhou para o cais, esperando ver apenas a multidão anônima. Mas então, viu.

Luca estava lá. De pé, sem o sobretudo, usando uma jaqueta simples e uma mala ao seu lado. Ao seu lado, Ryker segurava uma pequena bolsa e sorria, acenando.

Sem hesitar, Harley desceu a passarela correndo.

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