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Hairy Muscle Vers Fuckers – Bruno Turbo, Robert Does

O mundo de Bruno Turbo era velocidade, adrenalina e o ronco abafado de um motor de moto. Ele era um motofretista, um demônio de duas rodas que cortava o trânsito da cidade como uma faca quente na manteiga. Seu codinome, “Turbo”, era uma promessa: nenhuma entrega era rápida demais. Sua vida era um borrão de semáforos, atalhos e a solidão do asfalto.

O mundo de Robert Does era estático, meticuloso e silencioso. Ele era um restaurador de livros antigos, trabalhando na penumbra tranquila de uma livraria centenária chamada “O Esquecido”. Seus dias eram medidos pelo pincel de pelo de camelo, pela cola de farinha e pelo cheiro de papel envelhecido. “Does” era tão discreto quanto sua profissão; um nome que quase sumia na página.

Seus caminhos se cruzaram por causa de um pacote frágil.

Robert precisava enviar um volume raro do século XVIII para um colecionador do outro lado da cidade. A encomenda era pequena, valiosa e extremamente delicada. A empresa de fretes o alertou: “Só confiamos no melhor. O Bruno Turbo.”

Robert esperava um motociclista barulhento e apressado. Quando Bruno chegou, de botas manchadas de óleo e jaqueta de couro, ele não se surpreendeu. Mas então Bruno desligou o motor, tirou o capacete e seus olhos, longe de serem impacientes, eram calmos e atentos.

— O senhor é Robert Does? — a voz de Bruno era mais suave do que o ronco de sua moto. — O livro?

Robert entregou o pacote, embalado com camadas de papel bolha e uma ansiedade palpável. Bruno não o pegou com pressa. Ele o examinou, virou-o nas mãos com uma reverência inesperada.

— É frágil — Robert alertou, desnecessariamente.

— Tudo que é precioso é — Bruno respondeu, sem olhar para ele, acomodando o pacote com cuidado absoluto em uma bolsa térmica acoplada à moto. — Não se preocupe. Vou tratá-lo como se fosse meu.

E foi isso. Naquele momento, Robert, acostumado a lidar com coisas que o mundo considerava ultrapassadas, viu algo raro naquele homem de moto: respeito.

A entrega foi um sucesso. Bruno voltou no dia seguinte, sem motivo aparente, sob a chuva.

— Só queria ter certeza de que chegou bem — ele disse, pingando água no tapete persa da livraria.

Robert ofereceu-lhe um chá. Bruno aceitou.

Sentados entre pilhas de livros, o silêncio não era estranho, era confortável. Bruno falou sobre a liberdade da estrada, mas também sobre sua solidão. Robert falou sobre a beleza das palavras preservadas, mas também sobre o peso da quietude. O homem que vivia na velocidade e o homem que vivia na pausa descobriram que, no fundo, ambos estavam um pouco sós.

As visitas de Bruno se tornaram rotina. Ele começou a fazer entregas voluntárias para a livraria, só pela desculpa de parar. Robert, por sua vez, deixou de pular quando ouvia o ronco da moto chegando. Um dia, ele tinha um livro para Bruno: um guia de estradas antigas e esquecidas.

— Para quando você se cansar do asfalto — Robert disse, corando.

Bruno pegou o livro, suas mãos ásperas tocando as de Robert, suaves e manchadas de tinta. O toque durou um segundo a mais do que o necessário.

— Eu não me canso mais — Bruno sussurrou. — Porque agora sempre tenho um lugar para onde voltar.

Robert sorriu, um gesto tímido que iluminou seu rosto sério. Naquele instante, entre a poeira dos livros e o cheiro de gasolina, o motofretista e o restaurador perceberam que haviam encontrado, cada um à sua maneira, o porto seguro que nem mesmo sabiam que procuravam.

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