Guy Spencer and Alex Gonz fuck – the one with a lot of precum

O armazém era um caos organizado de peças de carro, óleo e metal. Era o reino de **Guy Spencer**, um mecânico de mãos hábeis e coração fechado. Ele conversava com motores, não com pessoas. Sua vida era uma rotina solitária de chá de camomila às 18h e o ronco reconfortante de um motor ajustado com perfeição.
Tudo mudou quando **Alex Gonz** entrou, arrastando os pés e o cheiro de asfalto molhado. Ele era um corretor de imóveis de sucesso, preso em um traje fino e uma vida de sorrisos falsos. Seu carro, um esportivo caro e imprático, tinha quebrado em frente à oficina de Guy.
“Preciso disso para ontem,” Alex disse, olhando para o relógio de pulso caro.
Guy nem olhou para cima. “A pressa é inimiga da perfeição. E a minha perfeição não tem preço.”
O primeiro dia foi um desastre. Alex, impaciente, ficava no celular, reclamando do atraso. Guy, metódico, desmontava o motor peça por peça, ignorando-o completamente.
A tensão era palpável, até que uma forte chuva de verão isolou os dois no armazém. A energia caiu, mergulhando o lugar na penumbra, com apenas a luz de uma lanterna de trabalho de Guy.
Sem Wi-Fi, sem distrações, Alex foi forçado a parar. Ele observou Guy trabalhar. Não era apenas um serviço; era uma dança. Suas mãos, calejadas e sujas de graxa, moviam-se com uma precisão e um cuidado que Alex nunca vira em nenhum negócio de alto padrão.
“Você… gosta do que faz,” Alex disse, não como uma pergunta, mas como uma descoberta.
Guy parou, surpreso pela quebra do silêncio. “É honesto. O motor não mente. Ou funciona ou não funciona.”
Naquela noite, cercados pelo som da chuva e pelo cheiro de gasolina, eles conversaram. Alex falou de seu vazio, da pressão para performar, do apartamento de luxo que era mais uma vitrine do que um lar. Guy, por sua vez, em poucas palavras, falou de sua oficina, que era seu único porto seguro.
O amor não foi um rompante. Foi o café forte que Guy fez para Alex na manhã seguinte. Foi o jeito como Alex, no dia seguinte, chegou sem o terno, com roupas velhas, e pediu para aprender. Foi a paciência de Guy ao ensinar, e a coragem de Alex em se sujar.
Alex descobriu a satisfação de apertar um parafuso corretamente, de entender a lógica de uma máquina. Guy descobriu a leveza que a presença de Alex trazia para sua oficina silenciosa.
Quando o carro ficou pronto, Alex não quis ir embora. Ele olhou para Guy, para as mãos que agora seguravam as suas sem hesitar, e fez uma oferta.
“Eu vendo apartamentos vazios para pessoas vazias,” ele disse. “Mas aqui… aqui está cheio. Deixa eu ficar.”
**Guy Spencer** e **Alex Gonz** provaram que o amor pode ser encontrado nos lugares mais inesperados — até mesmo sob o capô de um carro quebrado. Eles eram óleo e água, mas descobriram que, com paciência e um pouco de calor, é possível criar uma emulsão perfeita. Um encontro entre o mundo concreto das ferramentas e o mundo abstrato dos negócios, encontrando um terreno comum no toque de duas mãos que, finalmente, pararam de trabalhar sozinhas.