AmadorBarebackBoqueteVídeos Gays

Great Outdoors – Nico Nova and Jack Dixon fuck in the barn

O vento soprava frio sobre o cais, carregando o cheiro de sal e diesel. Nico Nova encostou-se na amurada do navio, observando as gaivotas teimosas que desafiavam o crepúsculo. Era a sua última viagem como cozinheiro do *Mar Aberto*, e um peso que não entendia completamente havia se instalado no seu peito.

Foi então que viu Jack Dixon.

Jack não era como os outros estivadores. Enquanto os outros homens moviam cargas com rosto fechado e pressa, Jack empurrava seu carrinho com uma leveza desconcertante, como se cada caixa contivesse não mercadoria, mas fragmentos de histórias. Seus olhos, da cor do carvalho, perscrutavam o horizonte, e não apenas a lista de carregamento. Quando seus olhares se encontraram, foi como um choque silencioso, um acorde dissonante e perfeito tocado no ritmo das ondas.

Nico, acostumado à solidão dos mares e ao barulho das panelas, sentiu algo estranho: o desejo de silêncio, mas de um silêncio compartilhado. Jack, por sua vez, que conhecia cada tábua daquele cais, viu no rosto de Nico uma paisagem nova, um território inexplorado.

Nos dias seguintes, sempre que o navio de Nico atracava, Jack estava lá. As conversas começaram breves, sobre o tempo, sobre a carga. Depois, tornaram-se mais longas. Jack levou Nico à sua livraria favorita, escondida numa rua lateral, onde o cheiro de papel velho era mais intoxicante que o do mar. Nico, em troca, cozinhou para Jack no tombadilho vazio, uma noite, um prato simples de massa com alho e óleo que, para Jack, soube a poesia.

Eles eram opostos que se completavam. Nico era a tempestade, impulsivo, com um histórico de portos fugidios e corações deixados para trás. Jack era o porto seguro, as raízes profundas, a calmaria após a ventania. Nico falava de furacões no Caribe, e Jack contava a história de cada prédio antigo da cidade.

O amor não foi declarado com grandiosidade. Cresceu no espaço entre um olhar e outro, no toque casual de mãos ao passar uma xícara de café, no conforto de um silêncio que não era vazio, mas pleno.

Até que Nico recebeu a oferta: um posto de chef num restaurante finlandês, a chance de colocar raízes reais. Era tudo o que ele pensava querer, longe da instabilidade do oceano. Mas quando olhou para Jack, sentado no banco do parque onde sempre se encontravam, viu o porto que já tinha encontrado.

“É uma oportunidade incrível,” Jack disse, com um sorriso triste nos olhos. “Você tem que ir.”

Nico pegou na sua mão. A mão de Jack era áspera, marcada pelo trabalho, e era a coisa mais real que ele já tinha sentido.

“Eu passei a vida toda procurando um lugar para pertencer,” Nico sussurrou, sua voz quase levada pelo vento. “E acho que o procurei nos lugares errados. Encontrei um porto, não num mapa, mas em ti.”

Vídeos relecionados

Botão Voltar ao topo

BRASILEIROS FUDENDO 🔥

X