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Gabriel Coimbra fucks SamirOneboy

O mundo de SamirOneboy era composto de pixels e conexões. Em seu estúdio, telas exibiam paisagens digitais de mundos que nunca existiram, iluminadas por uma luz azulada e constante. Seu reino era a internet, seu trono uma cadeira gamer, e sua língua nativa, o código. Ele construía realidades, mas vivia pouco na sua.

Gabriel Coimbra era seu oposto tangível. Ele era um ceramista, cujo mundo cheirava a argila molhada, esmalte e café forte. Suas mãos, sempre com vestígios de barro, não criavam do nada, mas extraiam formas da terra. Sua loja-oficina, “A Virada do Forno”, ficava no andar de baixo do antigo prédio onde Samir morava.

O primeiro contato foi um desastre de infraestrutura. Um vazamento no apartamento de Samir escorreu pelo teto e gotejou diretamente sobre uma fornada de xícaras que Gabriel acabara de pintar, arruinando horas de trabalho minucioso.

Samir desceu as escadas como um furacão de desculpas, vestindo um hoodie com o logo de um jogo obscuro. “Eu consigo pagar, consertar, qualquer coisa…”, disse, sua fala rápida, típica de quem se comunica mais por teclado.

Gabriel olhou para as xícaras manchadas, depois para o rosto angustiado do jovem. Em vez de raiva, um sorriso cansado surgiu em seus lábios. “Acontece. São só xícaras.” Ele ergueu uma que tinha uma gota de água que distortou uma flor pintada à mão. “Até ficou interessante. Parece que a flor está chorando.”

A observação calma, inesperada, desarmou Samir. Ele, que resolvia tudo com linhas de código ou pagamentos instantâneos, não sabia como lidar com aquela brandura.

A reparação veio em forma de presença. Samir começou a descer com frequência, primeiro para levar um café bom de verdade, depois para observar as mãos de Gabriel trabalhando. Ele ficava hipnotizado pela transformação de um bloco de barro amorfo em algo útil e belo.

Gabriel, por sua vez, começou a fazer perguntas sobre o trabalho de Samir. Ele não entendia metade dos termos, mas admirava a paixão com que Samir falava de renderização, texturas e narrativas imersivas.

O amor nasceu de uma troca de linguagens. Samir criou para Gabriel um site lindamente renderizado, onde suas peças de cerâmica podiam ser vistas em 360 graus, pairando sobre fundos que lembravam a oficina do artista. Era um mundo digital que cheirava a terra.

Em retribuição, Gabriel presentou Samir com uma caneca de chá única. De fora, ela era de uma cor escura e fosca, como o espaço. Mas no fundo interno, ele havia pintado um pequeno universo, com planetas minúsculos e constelações em esmalte brilhante.

“Para quando o seu café esfriar durante uma longa sessão de trabalho,” Gabriel explicou. “Só você sabe o universo que carrega aí dentro.”

Samir segurou a caneca como se fosse a coisa mais preciosa que já tocou. Naquela noite, ele não desligou o computador. Em vez disso, abriu um novo arquivo e começou a modelar um mundo digital. Não era uma paisagem épica, mas uma recriação perfeita da oficaria de Gabriel, com cada ferramenta no lugar, cada lasca de madeira na bancada. No centro do ambiente, duas figuras de barro virtual se sentavam, seus blocos de polígonos tão primitivos quanto a argila, mas suas mãos digitais se tocando.

Era a sua própria linguagem de amor. Um mundo construído para abrigar os dois.

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