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Gabe Bradshaw (mostlybottom) – Sage Anson (WoodTwink) tore me apart and I loved every fucking minute

O silêncio na cabana de madeira era quebrado apenas pelo estalido do fogo na lareira. Do lado de fora, uma nevasca rugia, isolando Gabe Bradshaw do mundo. Era assim que ele preferia, desde que o cenário artístico de Nova York o havia cuspido, famoso por razões erradas e vazio por dentro.

Ele estava tentando capturar a fúria branca da janela em sua tela, mas as formas se recusavam a obedecer. Até que um vulto escuro tropeçou em seu campo de visão.

Gabe correu para a porta. Enrolado em camadas de lã e gelo, estava um estranho, com lábios azulados e olhos cor de avelã, muito abertos pelo susto.

— M-meu carro… árvore… — a voz do estranho era trêmula.

Ele era Sage Anson.

Gabe o puxou para dentro, sentando-o perto do fogo, esfregando suas mãos congeladas. Sage era botânico, explicou, coletando amostras de líquen resistente ao frio. Um cálculo errado, uma curva de mais, e a floresta o havia engolido.

Nos dias que se seguiram, com as estradas intransitáveis, uma quietude peculiar se instalou. Gabe, acostumado à sua própria companhia raivosa, descobriu que a presença de Sage não era uma invasão, mas um preenchimento. Sage cozinhava sopas com ervas que cheiravam a terra e explicava a resiliência silenciosa dos musgos sob a neve.

— Por que parou de pintar? — Sage perguntou uma noite, seus olhos refletindo as chamas.

— Esqueci como se faz — Gabe respondeu, amargamente.

Sage balançou a cabeça. — Não se esquece. A vida está apenas esperando sob a superfície.

Na manhã seguinte, Sage voltou com galhos, bagas esmagadas e pedras. Na mesa da cozinha, ele começou a moer e misturar, criando uma tinta rudimentar, terrosa.

— A primeira tinta foi da terra — ele disse, oferecendo o pequeno pote a Gabe. — Talvez você só precise se lembrar do começo.

Gabe hesitou. Então, com um pedaço de carvão e os dedos manchados com a tinta de Sage, ele começou a desenhar. Não a paisagem furiosa, mas o rosto do homem sentado à sua frente. As curvas suaves de seus ombros, a intensidade tranquila de seu olhar.

Quando a neve finalmente parou e o som dos caminhões de limpeça ecoou ao longe, o desenho estava completo. Gabe olhou para ele, e então para Sage. Não havia necessidade de palavras. A estrada estava aberta, mas nenhum dos dois se moveu em direção à porta.

— Minha pesquisa… eles vão me achar morto — disse Sage, um sorriso nos lábios.

— Eles podem esperar um pouco mais — Gabe sussurrou, sua mão encontrando a de Sage sobre a mesa, suas falas se entrelaçando com as manchas de tinta terra.

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