Fudendo o meu safado bem gostoso – BramSivanXXX, IamRajXXX
O universo de **IamRajXXX** era um labirinto digital. Suas noites eram iluminadas pelo brilho frio de monitores, suas paisagens sonoras eram batidas meticulosas e sintetizadores que ele mesmo programava. Ele era um produtor de trance e psytrance, um arquiteto de viagens sonoras que cativavam multidões em festivais, mas que, no fim, sempre o deixavam sozinho em seu estúdio, com apenas o zumbido dos fones de ouvido como companhia. Sua arte era sua fortaleza e sua prisão.
A de **BramSivanXXX** era pura carnalidade. Dançarino e performer, ele traduzia música em movimento. Seu corpo era seu instrumento, suando em pistas de dança, contorcionando-se sob luzes estroboscópicas, canalizando a energia bruta do som em algo visceral e humano. Ele não ouvia a música; ele a sentia nos ossos, nos músculos, no sangue.
Seus caminhos se cruzaram no line-up de um festival de música eletrônica. IamRajXXX estava no palco principal, um general comandando suas tropas de áudio, imerso em sua cabine. BramSivanXXX estava no meio da multidão, um turbilhão de energia, o ponto focal de um micro-universo de pura euforia.
Durante um drop avassalador, Raj, no palco, levantou os olhos por um segundo da sua tela. E viu Bram. Não a multidão, mas *ele*. A forma como ele se movia não era apenas dança; era uma conversa, uma resposta física perfeita às batidas complexas que Raj tinha criado. Era como se Bram estivesse decifrando o código de sua música com o próprio corpo.
Algo travou no peito de Raj. A música, por um instante, soou vazia. Toda a complexidade que ele construía parecia insignificante perto daquela expressão pura e humana.
Após o set, no backstage barulhento e cheio de gente, Raj, normalmente recluso, vasculhou a multidão. E encontrou Bram, encharcado em suor e ainda vibrante, bebendo água perto dos bastidores.
“Your set… was incredible,” disse Bram, ofegante, com um sorriso que chegava aos olhos. “I could feel it in my teeth.”
Raj, acostumado a elogios técnicos, ficou sem palavras. Ninguém nunca tinha dito que *sentiu* sua música nos dentes.
“Eu… eu vi você,” Raj disse, simplesmente. “Dançando. Era como se você… estivesse cantando a minha música de volta para mim.”
Bram riu, um som aberto e caloroso. “Era isso que eu estava fazendo. É para isso que ela serve, não é?”
Naquela noite, a fortaleza de Raj foi invadida. Bram não tentou tirá-lo de seu estúdio; ele entrou nele. Sentava-se no chão, observando Raj trabalhar, e depois se levantava e dançava os rascunhos das músicas, dando-lhes forma e cor antes mesmo de estarem finalizadas. Raj começou a compor não mais para as pistas de dança anônimas, mas para os quadris, os braços, o sorriso de Bram.
Ele, IamRajXXX, o mestre do som digital, descobriu a melodia mais complexa e bela: o ritmo da respiração de Bram enquanto dormia, o som abafado de seu coração batendo contra o peito de Raj. E BramSivanXXX, o intérprete do movimento, encontrou a batida final que seu corpo sempre procurou: o compasso constante e seguro do amor de Raj.
Juntos, som e movimento finalmente se tornaram um.




