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Fucking myself with my toy and jerking off – Curved King (curvedking.inc)

O ar no clube de jazz “The Velvet Note” era denso, cheio de fumaça de cigarro eletrônico com sabor de baunilha e o som suave de um contrabaixo. Era o reino de Elias Vance, conhecido na cena musical como Curved King. Seu selo independente, curvedking.inc, não era uma grande empresa, mas uma marca de qualidade. Elias tinha um ouvido único para encontrar artistas que não se encaixavam nos moldes, músicos cujo som tinha uma melancolia curvejante, uma beleza que não era linear. Ele era um caçador de almas sonoras.

Foi em uma noite chuvosa de terça-feira, no palco mais modesto da cidade, que ele a encontrou. Ela se chamava Clara. Não tinha um nome artístico rebuscado, apenas “Clara” no crachá da cafeteria onde trabalhava de dia e no pequeno palco à noite. Seu instrumento era um velho Rhodes piano, e sua voz não era poderosa, era um sussurro que se arrastava pela sala e obrigava todos a calarem-se para ouvir.

Ela cantava sobre janelas de trens, xícaras de chá esvaziadas e a luz do final da tarde. Era a música mais curved que Elias já ouvira – nada direta, tudo nuance e sentimento contornado.

Ele a abordou após o set, com a chuva batendo nas janelas do clube. Em vez de um cartão de visita, ele ofereceu um disco de vinil raro de um pianista de jazz obscuro dos anos 60.

— Você me soa como ele — disse Elias, sua voz um baixo suave que combinava com seu personagem. — Mas mais triste. E mais esperançosa.

Clara olhou para o disco, depois para ele, reconhecendo o nome curvedking.inc gravado em um adesivo discreto na capa.

— Eu conheço seu trabalho. Você produziu o álbum da cellista japonesa que toca blues.
— E você — ele respondeu, — canta como quem desenha círculos no vapor de uma xícara de café.

Foi o elogio mais estranho e preciso que ela já recebera.

Elias não tentou moldá-la. O curvedking.inc não fazia isso. Ele criou um espaço para ela. Um estúdio aconchegante, com luz quente e boa acústica, onde ela podia compor e ele podia ouvir, realmente ouvir, cada nota curva que ela produzia.

Ele não a chamava de sua nova descoberta. Ele a chamava de sua “cartógrafa de sentimentos”. Juntos, eles mapearam um território musical novo e delicado. O primeiro álbum dela, simplesmente intitulado “Clara, by curvedking.inc”, não quebrou recordes de venda. Mas tocou nas rádios independentes à uma hora da manhã e foi o álbum que casais dançavam lentamente na sala de estar.

Numa noite, no estúdio, ele a encontrou compondo uma nova música. Era sobre um produtor musical que colecionava almas com som curvejante.

— É sobre você — ela disse, sem levantar os olhos das teclas.

Elias sorriu, o sorriso de um rei que finalmente encontrara sua rainha.

— Todo rei precisa de um reino — ele sussurrou, apoiando-se no piano. — O meu não é feito de territórios ou riquezas. É feito de momentos como este. De notas que se recusam a ser retas.

Clara terminou a música e olhou para ele. O estúdio curvedking.inc não era mais apenas um selo. Era o lugar onde duas linhas curvejantes no universo finalmente se encontraram e se entrelaçaram, criando uma harmonia mais bonita do que qualquer uma poderia fazer sozinha.

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