Fucking my toy and cumming deep inside it – Jake Andrich (Jakipz)
O mundo conhecia **Jake Andrich** como **Jakipz** — um furacão de energia, travessuras e confiança transbordante. Sua vida era um espetáculo público, um carnaval de *skateboards*, piadas e desafios absurdos filmados para milhões. Ele era o mestre da diversão, o arquiteto do caos controlado. Mas após as câmeras se apagarem, o silêncio em seu apartamento de paredes brancas ecoava de uma forma que nenhuma risada gravada conseguia preencher. A persona era um sucesso estrondoso; Jake, o homem, às vezes se sentia como um espectador de sua própria vida.
Seu refúgio era o telhado do prédio, um lugar proibido com uma vista de 360 graus da cidade. Lá, longe dos fãs e dos olhares, ele podia ser apenas um rapaz com um *skate* e seus pensamentos. Foi em uma dessas noites que ele descobriu que não era o único a quebrar as regras.
Ela estava sentada na borda, com um caderno de esboços no colo e um conjunto de lápis pastel espalhado ao seu lado. Usava um *hoodie* grande e tinha um coque desleixado. Não parecia reconhecê-lo.
“Esse é o meu lugar,” Jake disse, mais por hábito do que por real possessividade.
Ela nem se virou. “Não tem seu nome escrito. A não ser que você tenha grafado por aí e eu não vi.” Sua voz era calma, um contraste direto com a dele.
Jake riu, involuntariamente. Ele se aproximou e viu o que ela desenhava: não a skyline impessoal, mas os detalhes. A luz saindo de uma janela específica, a árvore teimosa crescendo em uma fenda, a figura solitária em outro telhado. Ela capturava a alma da cidade, não sua paisagem.
“Você é artista,” ele afirmou, sentando-se ao seu lado.
“E você é o cara barulhento do 12º andar,” ela respondeu, finalmente olhando para ele. Seus olhos eram de um cinza prateado, e viam tudo com uma intensidade quieta. “Sofia.”
Nos dias que se seguiram, os encontros no telhado se tornaram um ritual. Jake, acostumado a ser o centro das atenções, descobriu o prazer de apenas ouvir. Ele falava das pressões de ser “sempre ligado”, do medo de ficar para trás, da fadiga de ter que ser divertido o tempo todo. Sofia ouvia, e suas mãos traduziam suas palavras em traços suaves no papel.
Ela não desenhava **Jakipz**, o ícone. Ela desenhava *Jake*. A sombra de preocupação em seus olhos após uma ligação difícil. O jeito genuíno como ele sorria quando ela contava uma história boba sobre seu dia. A vulnerabilidade que ele nunca mostrava online.
“Como você faz isso?” ele perguntou uma noite, observando um retrato que ela fizera dele. “Como você vê… tudo isso?”
“Porque eu não estou vendo a persona,” ela respondeu, encostando o ombro no dele. “Estou vendo o homem por trás dela. E ele é muito mais interessante.”
A declaração foi como um soco no estômago, mas do tipo que te acorda. Ele estava acostumado a ser *admirado* por sua energia, mas estava sendo *compreendido* em sua quietude.




