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Fucked by Inleb in Mexico – Inleb, Romeo Davis

O mundo de Inleb era silencioso. Um universo de cores e formas que se expressava em telas, não em palavras. Seu estúdio, um antigo armazém à beira do rio, era seu reino. Lá, ele criava paisagens de sonho com tintas a óleo, ruas molhadas de chuva que refletiam luzes inexistentes, rostos com olhos que contavam histórias mudas. A surdez profunda de Inleb não era uma falta, mas um filtro que lhe permitia ver a essência das coisas, sem o ruído do mundo.

Romeo Davis era puro ruído. Um poeta spoken word, cuja vida era construída com o ritmo das palavras. Sua voz, grave e melódica, era sua ferramenta, sua arma, seu dom. Ele se apresentava em bares underground, encantando plateias com versos sobre amor, perda e a beleza caótica da cidade. Sua existência era um constante fluxo de sons.

Um destino caprichoso (ou um amigo em comum que acreditava em ironias poéticas) levou Romeo até o armazém de Inleb para a inauguração de uma pequena exposição. O lugar estava cheio, mas para Romeo, foi como entrar em uma câmara de isolamento acústico. As pessoas conversavam, mas seus movimentos pareciam desconectados do som que sua boca produzia. E no centro da sala, cercado por suas telas vibrantes, estava Inleb. Seus olhos, de um cinza prateado, pareciam captar a luz de uma forma única. Eles se encontraram através da multidão, e Romeo sentiu seu próprio ritmo interno falhar por um compasso.

Como se aproximar? Como falar de poesia com alguém para quem as palavras eram formas vazias?

Romeo, pela primeira vez, sentiu-se verdadeiramente mudo.

Foi Inleb quem se aproximou. Ele estendeu um bloco de sketch, já desgastado pelo uso, e uma caneta. Escreveu com uma caligrafia elegante e firme:

*”Suas mãos se movem como se estivessem dançando. Você é um artista?”*

Romeo leu e sorriu, um pouco sem jeito. “Eu… uso palavras,” ele disse, sabendo que Inleb não o ouvia, mas sentindo a necessidade de responder.

Inleb observou o movimento de seus lábios por um segundo, depois apontou para o bloco. Romeo entendeu. Pegou a caneta e escreveu:

*”Sim. Eu as solto no ar. Elas desaparecem.”*

Inleb leu e seu rosto se iluminou com um sorriso que fez algo em Romeo se desfazer. Ele escreveu de volta:

*”Minhas pinturas não desaparecem. Elas ficam. Talvez você possa me ensinar a beleza das coisas que se vão.”*

E assim começou. Sua comunicação era uma dança única de escrita, gestos e expressões faciais. Romeo aprendia a língua de sinais básica com um fervor de estudante, suas mãos, antes usadas para enfatizar versos, agora tentavam formar palavras no ar. Inleb, por sua vez, ensinava Romeo a ver. Mostrava como a luz do entardecer pintava o rio de ouro, como a textura de uma parede de tijolos contava uma história.

O amor deles não foi declarado com um soneto ou um grito. Foi confessado num domingo de chuva, no estúdio silencioso. Romeo havia escrito um poema inteiro em uma série de pequenos cartões. Ele os mostrou um a um para Inleb, que lia com uma concentração profunda. O poema falava de um silêncio que era mais doce que qualquer música, de um par de olhos que havia se tornado seu verso favorito.

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