Fuck You I Quit – Reese Rideout & Lawson James

A noite caía suave sobre o campo, tingindo o horizonte de tons de âmbar e púrpura. Reese Rideout encostou-se ao tronco de uma velha árvore, seus olhos perdidos no infinito, enquanto o vento brincava com seus cabelos loiros. Ela sentia o cheiro da terra molhada, da grama fresca, e algo mais… algo que a fazia estremecer por dentro.

Lawson James observava-a à distância, seus olhos escuros como o céu noturno cintilando com uma mistura de desejo e admiração. Ele sabia que Reese não era como as outras. Ela tinha uma força que desafiava o mundo, mas também uma vulnerabilidade que só ele parecia enxergar. E aquilo o atraía como um ímã.

— Reese — chamou ele, sua voz grave ecoando no silêncio da noite.

Ela virou-se lentamente, seus olhos verdes encontrando os dele. Não precisavam de palavras. O ar entre eles parecia carregado de eletricidade, como se o universo conspirasse para aproximá-los.

Lawson fechou a distância entre eles, seus passos firmes e determinados. Quando parou diante dela, Reese sentiu o calor do corpo dele, aquele calor que sempre a fazia perder o fôlego. Ele ergueu a mão, tocando suavemente o rosto dela, seus dedos ásperos de trabalho contrastando com a pele macia de Reese.

— Você me tira do sério — sussurrou ele, sua voz rouca de emoção.

— E você me faz sentir viva — respondeu ela, seus lábios curvando-se em um sorriso tímido.

Lawson não resistiu. Inclinou-se e capturou seus lábios em um beijo que começou suave, mas rapidamente se transformou em algo mais intenso, mais urgente. Reese envolveu os braços em torno do pescoço dele, puxando-o para mais perto, como se temesse que ele desaparecesse se soltasse.

O beijo era uma mistura de amor e desejo, de ternura e paixão. Lawson deslizou as mãos pelo corpo dela, explorando cada curva, cada linha, como se quisesse memorizá-la. Reese arqueou-se contra ele, um gemido escapando de seus lábios quando ele encontrou o ponto sensível no pescoço.

— Lawson — murmurou ela, seu nome saindo como uma prece.

Ele afastou-se por um instante, apenas o suficiente para olhar em seus olhos. — Eu te amo, Reese. Desde o primeiro dia.

As palavras ecoaram em seu coração, aquecendo-a por dentro. Ela sabia que era verdade. Lawson não era homem de falar muito, mas quando o fazia, cada palavra tinha peso.

— Eu também te amo — confessou ela, sua voz trêmula.

Lawson sorriu, um daqueles raros sorrisos que só ela tinha o privilégio de ver. Então, ele a levantou nos braços, carregando-a para dentro do celeiro, onde a luz do luar entrava pelas frestas, iluminando o feno macio que servia de cama improvisada.

Ali, sob o céu de veludo, eles se perderam um no outro. Cada toque, cada beijo, cada suspiro era uma promessa. Uma promessa de amor, de paixão, de eternidade. E naquela noite, enquanto as estrelas brilhavam lá fora, Reese e Lawson descobriram que o verdadeiro paraíso não estava em lugar algum distante — estava ali, nos braços um do outro.