Fuck Me Jockastrap – Jax Phoenix & Baxter James

ax Phoenix era conhecido no circuito de lutas como uma tempestade. Seus socos eram rápidos como relâmpagos, e sua determinação queimava como fogo. Ele lutava não apenas pela vitória, mas para provar algo a si mesmo — que ainda podia sentir algo além da dor. Do outro lado do ringue, Baxter James era o oposto. Calmo, calculista, seus movimentos fluíam como um rio sereno, mas cada golpe carregava a força de uma maré. Ele lutava porque era o único lugar onde se sentia livre.

Eles se enfrentaram pela primeira vez em um torneio decisivo. O ringue era pequeno, mas o espaço entre eles parecia infinito. Jax atacou com ferocidade, mas Baxter desviava com uma precisão irritante. No final, Baxter venceu por pontos, mas Jax não conseguia tirar os olhos dele. Havia algo naquela calma que o intrigava, algo que ele não conseguia nomear.

Meses se passaram, e os dois continuaram se cruzando em campeonatos. Cada encontro era uma dança de opostos — fogo e água, caos e ordem. Até que, após uma luta particularmente intensa, Jax, com o lábio sangrando, olhou para Baxter e disse: “Por que você sempre parece saber o que eu vou fazer antes mesmo de eu saber?”

Baxter sorriu, algo raro. “Porque eu te observo. Mais do que devia.”

A resposta ecoou na mente de Jax. Eles começaram a treinar juntos, inicialmente como rivais, depois como aliados. Nos intervalos entre os socos e os suores, surgiam conversas. Jax descobriu que Baxter tinha um jeito peculiar de rir quando estava nervoso. Baxter descobriu que Jax adorava poesia, algo que ele nunca contaria a mais ninguém.

Uma noite, após um treino exaustivo, Jax estava sentado no chão do ginásio, encostado na parede. Baxter se aproximou e estendeu a mão para ajudá-lo a levantar. Jax olhou para aquela mão e, em vez de agarrá-la, segurou o pulso de Baxter, puxando-o para baixo. Baxter caiu de joelhos, surpreso, mas não resistiu. Eles ficaram ali, cara a cara, a respiração ofegante.

“Por que você me observa tanto?” Jax perguntou, sua voz um sussurro rouco.

Baxter hesitou, então respondeu: “Porque você é a única coisa que não consigo prever.”

Foi o suficiente. Jax fechou a distância entre eles, seus lábios se encontrando em um beijo que era uma mistura de dor, suor e algo mais profundo. Era como se, pela primeira vez, o fogo e a água encontrassem um equilíbrio.

A partir daquele dia, eles continuaram lutando — no ringue e fora dele. Mas agora, cada golpe carregava um novo significado. Eles não estavam mais sozinhos. Juntos, eram uma tempestade perfeita.