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Filou Fitt fucks Grag Stone

O sol da Provença batia forte sobre os campos de lavanda, pintando o mundo de um roxo surreal. Era o reino de Filou Fitt. Com suas mãos ágeis e um sorriso que desarmava até os mais céticos, ele não cultivava a lavanda – ele a dançava. Filou era um parfumeur, um nariz, um alquimista que roubava aromas da natureza. Seu laboratório era o campo, suas ferramentas, alambiques de cobre antigos e uma intuição tão afiada quanto o cheiro de seu óleo essencial de lavanda absoluta. Ele era considerado um malandro, um “filou” que conhecia segredos que a ciência não podia explicar.

A centenas de quilômetros dali, entre arranha-céus de concreto e vidro, Grag Stone construía impérios. Seu mundo era de planilhas, aquisições hostis e concreto armado. Seu nome era sinônimo de solidez, frieza e imutabilidade. Ele era um monumento ao poder moderno, um homem que acreditava apenas no que podia ser medido, pesado e comprado. Seu escritório cheirava a café caro e ar condicionado, um cheiro estéril e previsível.

O destino – ou um capricho de marketing – os uniu. Grag Stone, em uma tentativa de diversificar seu império, decidiu investir em “produtos de luxo autênticos”. Ele queria a melhor lavanda do mundo para uma nova linha de cosméticos. E todos os caminhos levavam a um excêntrico francês chamado Filou Fitt.

Grag voou para o sul da França de jet privado, de terno completo e sapatos que nunca deveriam tocar a terra. Ele encontrou Filou descalço, com a camisa aberta, debruçado sobre um alambique, cantarolando.

— O senhor Fitt? Vim falar de negócios — disse Grag, sua voz ecoando estranhamente no vale tranquilo.

Filou ergueu os olhos, um brilho divertido neles.
— Negócios? — ele riu, um som leve como o zumbido de uma abelha. — Aqui não fazemos negócios, monsieur. Aqui nós cortejamos os aromas. É um affair de paciência e paixão.

Grag ficou exasperado. Aquele homem era imprevisível, irracional e completamente fora de controle. Ele exigiu dados, produção, contratos. Filou ofereceu-lhe um chá de lavanda e o convidou a sentir o aroma do campo ao entardecer.

Contra toda a sua lógica, Grag ficou. Um dia se tornou dois. Ele via Filou trabalhar, suas mãos suaves acariciando as flores, seu olfato detectando nuances que Grag nem sabia existir. Aquele mundo sensorial, caótico e cheio de vida, começou a rachar a carapaça de Grag Stone.

Ele começou a tirar os sapatos. Depois, a jaqueta. Um dia, Filou o levou para colher lavanda antes do amanhecer. O orvalho molhou as calças caras de Grag, e o aroma intenso e úmido das flores invadiu seus sentidos. Ele olhou para Filou, iluminado pela primeira luz do dia, e algo dentro dele, sólido como pedra, se moveu.

— Você não é um malandro — Grag disse, sua voz mais suave. — Você é um ladrão.
Filou arqueou uma sobrancelha. — Oh? E o que eu roubo, monsieur Stone?

— Você rouba a atenção. Você rouba o tempo. Você rouba… — Grag hesitou, procurando as palavras certas, algo que ele nunca fazia. — … você rouba a dureza das pessoas.

Filou sorriu, um sorriso que chegava aos olhos. Ele se aproximou, e o cheiro dele – lavanda, terra e algo uniquely Filou – envolveu Grag.

— Talvez — sussurrou Filou, — eu apenas devolva o que a vida endureceu. Talvez a maior solidez não seja a da pedra, mas a da raiz que cresce quieta e persistente, quebrando o concreto para encontrar o sol.

Grag não respondeu com palavras. Ele inclinou a cabeça e, pela primeira vez, não cheirou café ou concreto. Cheirou lavanda. Cheirou Filou. E naquele campo roxo, sob o sol quente da Provença, o impenetrável Grag Stone descobriu que até a pedra mais dura pode ser aquecida pelo sol e rachada pela força suave de uma raiz persistente. E ele se permitiu ser quebrado, para florescer.

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