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Felipinhosouza – another fuck session

O mundo de **Felipe Souza** — ou **Felipinhosouza**, como todos o chamavam — era um universo de fios, teclas e batidas. Produtor musical em ascensão, seu quarto era um estúdio improvisado, com mesas de som, teclados MIDI e uma coleção de plantas que ele teimava em cuidar com um misto de carinho e descuido. Sua vida era o som: criar, mixar, procurar o sample perfeito.

O mundo de **Bia** era feito de linhas, formas e silêncio. Ilustradora, sua vida era um turbilhão de esboços, nanquim e cadernos de esboços espalhados pelo chão do seu apartamento minúsculo. Ela ouvia o mundo através dos olhos, capturando expressões e traduzindo sentimentos em traços.

Eles se conheceram no metrô. Bia estava sentada, rabiscando em um caderno. Felipinhosouza, de fones enormes, observava o movimento, batucando uma levada na própria perna. Sem querer, ele deixou cair um pen drive — seu “HD portátil” com projetos inacabados — que rolou até os pés de Bia.

Ela pegou, e ao devolver, seus olhos encontraram os dele. Ele tirou os fones.
— Obrigado — ele disse, com um sorriso fácil que chegava aos olhos. — É minha vida aí dentro.
— Cuidado com ela, então — ela respondeu, devolvendo o sorriso com um mais tímido.

O amor não foi um drop eletrônico, mas um sample que se repetia, cada vez mais alto. Ele a encontrou dias depois em um café, sozinha, desenhando. Sentou-se à mesa dela e mostrou uma música no celular.
— É a partir da batida que eu estava tentando fazer no metrô — ele explicou. — Queria saber o que você acha.

Bia ouviu, fechou os olhos e depois abriu o caderno. Mostrou um desenho de um menino com fones, cercado por notas musicais que se transformavam em flores.
— É isso que eu acho — disse ela.

Dali em diante, foi uma colaboração constante. Bia começou a fazer as capas dos lançamentos dele. Felipinhosouza criou trilhas sonoras para os timelapses de desenho que ela postava. Ele a ensinou a ouvir o silêncio entre as notas. Ela o ensinou a ver a música nas expressões das pessoas.

A confissão aconteceu em uma madrugada de chuva. Ele estava mixando uma nova faixa; ela, colorindo uma arte no sofá dele. De repente, ele pausou tudo.
— Bia — chamou, no silêncio que ficou, só com o som da chuva na janela. — Escuta.

Ela levantou os olhos do caderno.
— O quê?

Ele apontou para o coração.
— Essa batida. Ela é sua. Só consigo compor direito quando você está por perto.

Bia sorriu, fechou o caderno e foi até ele. Abraçou-o por trás, encostou o rosto nas suas costas e ouviu, de verdade, o coração dele batendo no compasso que ela já conhecia de cor.

**Felipinhosouza** havia encontrado sua musa, e Bia, a trilha sonora perfeita para a sua vida colorida. Juntos, eles criavam uma arte que os olhos podiam ouvir e os ouvidos podiam ver.

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