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Felipinho Souza fucks Pietro Mansur (pietromansur)

O armazém do Sr. Artur era um labirinto de poeira e esquecimento, cheirando a madeira velha, óleo de máquina e tempo parado. Para Felipinho Souza, de nove anos, era o reino mais mágico do mundo. Todos os sábados, ele ajudava o avô a organizar parafusos e porcas, ouvindo histórias de uma cidade que crescera ao redor daquele lugar.

No fundo do armazém, atrás de uma pilha de caixas de engrenagens enferrujadas, havia uma porta que o avô nunca abria. “Coisas do passado, menino. Melhor deixar quieto.”

Mas um sábado, após o avô se recolher para a sesta, a chave antiga que ficava pendurada no galho de uma espreguiçadeira chamou Felipinho. Com o coração batendo forte, ele girou a chave na fechadura emperrada. A porta rangeu, revelando um quarto escuro e empoeirado. Não havia tesouros, apenas um velho computador desktop bege sobre uma mesa, um monitor de tubo e, sobre o teclado, um adesivo desbotado: “pietromansur”.

Felipinho ligou o monstro. Para sua surpresa, depois de alguns cliques e um ronco profundo da máquina, ela engrenou. A tela azul deu lugar a uma interface antiga, um fórum de internet dos anos 2000 chamado “Conexão Geek”. A última sessão aberta era de um usuário: pietromansur. Era um diário digital.

Felipinho começou a ler. Pietro Mansur tinha sido um jovem programador nos anos 90, um visionário solitário que via na recém-nascida internet um universo de possibilidades. Ele postava sobre códigos, sobre a dificuldade de se conectar, sobre seu sonho de criar uma rede que unisse as pessoas da pequena cidade. Seu último post, datado de 1999, dizia: “O servidor principal quebrei. Tudo que construí está lá, inacessível. É como se minha cidade digital tivesse desaparecido no éter. Talvez um dia alguém ache isso e consiga dar boot no sonho. Assinando off, pela última vez. Pietromansur.”

Felipinho, com a intuição das crianças da era digital, entendeu. O “servidor” não era uma coisa da nuvem, era uma máquina física. Ele olhou em volta no quarto poeirento. Revirou caixas até encontrar, sob um pano, um estranho gabinete metálico cheio de luzes piscantes que já não funcionavam. Era o servador.

A missão ficou clara. Ele passou as semanas seguintes em silêncio, estudando fóruns antigos na internet moderna, aprendendo sobre hardware obsoleto. Roubou (com muito remorso) um cabo de força do rádio do avô e, num sábado de tempestade, quando os trovões abafavam os ruídos, conectou tudo.

O monitor do velho computador piscou. Linhas de comando verdes correram na tela. E então, lentamente, como uma cidade adormecida acordando, uma página colorida e tosca, cheia de gifs piscantes e dividers, surgiu: “Bem-vindo à Rede Conexão Geek – O Portal de Pietro Mansur.”

Era um mundo intacto. Havia seções de bate-papo congeladas no tempo, um mural de recados com saudações de usuários com nicknames como “CyberLady” e “ZéByte”, um banco de dados de jogos em texto. Felipinho havia ressuscitado não uma máquina, mas uma época.

Ele não conseguiu se conter. Contou tudo ao avô, esperando uma bronca. O velho Sr. Artur ficou em silêncio por um longo momento, seus olhos percorrendo a tela. Depois, com uma voz suave, disse:
— Pietro… Era um inquilino. Um rapaz muito quieto, sempre na dele, com essas máquinas. Um dia, ele simplesmente foi embora. Deveu alguns meses de aluguel, mas deixou tudo trancado. Disse que um dia voltaria. Nunca voltou.

Felipinho teve uma ideia. Usando as ferramentas rudimentares do fórum, criou um novo tópico no mural principal, com o título: “OLÁ, PIETRO MANSur. SEU SERVIDOR ESTÁ NO AR.”

Não esperava resposta. Era um lugar abandonado, uma garrafa lançada ao mar digital.

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