Felipe Villar, Andrey Rios, Alemao Potter (Alemaozinho Potter) – twink takes two cocks

O “Caldeirão” não era apenas um bar, era o reino de **KaFelipe Villar**. Com seu jeito expansivo e abraços que afogavam qualquer tristeza, ele era o anfitrião perfeito, conhecendo o pedido de cerveja de cada cliente e criando um ambiente onde todos se sentiam em casa.

O bar também era o refúgio de **Andrey Rios**, um professor de literatura com ar de intelectual deslocado. Ele ia todas as noites para o mesmo canto, com um livro e um copo de vinho, buscando na ficção o conforto que a realidade às vezes negava. Ele observava Felipe com uma admiração quieta, encantado pela sua facilidade em conectar pessoas.

E no centro desse pequeno universo, estava **Alemao Potter** — ou **Alemaozinho Potter**, como Felipe carinhosamente o chamava, brincando com sua descendência alemã e seu amor pela saga bruxa. Alemao era um artista de grafite, um furacão de criatividade e energia, que pintava murais pela cidade e sempre chegava no bar com as mãos sujas de tinta, trazendo histórias de suas aventuras urbanas.

Os três se encontravam todas as noites no Caldeirão. Era seu ritual. Felipe mantinha os copos cheios e o moral alto. Andrey oferecia insights silenciosos e uma escuta paciente. Alemao trazia o caos criativo e as risadas.

O amor entre eles não foi um raio, mas uma fermentação lenta, como uma boa cerveja artesanal. Andrey começou a ajudar Alemao a escrever as descrições poéticas para seus murais. Alemao, por sua vez, pintou um painel secreto na adega do bar de Felipe, um tributo aos três. E Felipe, o grande catalisador, percebeu que o seu bar não era mais um lugar, mas uma pessoa — ou melhor, duas.