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Felipe Rivero and Angelito Crush fuck

Felipe Rivero vivia no trilho. Seus dias eram pontuais como os horários de trem que ele desenhava em sua prancheta de arquiteto. Sua vida era um projeto bem calculado: linhas retas, ângulos perfeitos, previsibilidade. Até que, em um dia comum, seu caminho cruzou com um turbilhão de cores chamado Angelito Crush.

Angelito não era um desvio; era um terremoto em forma de pessoa. Pintor de murais, carregava tintas nas roupas e sonhos nos olhos. Seu nome artístico, “Crush”, era irônico, pois ele esmagava qualquer noção de monotonia que encontrasse pela frente. Eles se esbarraram literalmente em uma feira de arte de rua, quando Angelito, recuando para admirar seu próprio grafite, pisou no pé impecavelmente calçado de Felipe.

“Ah! Desculpe! Você tá bem? Sua bota… ficou abstrata!” Angelito exclamou, apontando para a mancha de tinta azul.

Felipe, que normalmente teria surtado com a desordem, ficou paralisado. Não pela mancha, mas pelo sorriso desarmante de Angelito, que fazia o sol da tarde parecer fraco. “É… está tudo bem. Pelo menos combina com a minha gravata”, ouviu-se dizer, para sua própria surpresa.

Aquele foi o primeiro de muitos desvios. Angelito começou a aparecer no café perto do escritório de Felipe. Levava croquis de ruas cheias de vida, perguntando: “Qual ângulo fica mais *feliz*, Feli?”. Felipe, aos poucos, começou a ver além das linhas no papel. Ele ensinou a Angelito sobre perspectiva, e Angelito, em troca, ensinou-o a ver a poesia no caís das cidades, nas histórias das paredes descascadas.

O amor não foi um projeto grandioso. Foi uma infiltração lenta e colorida. Foi Felipe criar um arquivo no computador chamado “Desvios Aprovados”, cheio de fotos dos murais de Angelito. Foi Angelito pintar, em um muro esquecido, a silhueta precisa de um homem de prancheta, cercada por uma explosão de flores de concreto e vias expressas que se entrelaçavam como corações.

O maior conflito veio quando Felipe recebeu uma proposta de trabalho em outra cidade, um projeto linear, brilhante e previsível. A noite anterior à decisão, ele encontrou Angelito no estúdio. O cheiro de tinta a óleo e café era pesado.

“Vai”, disse Angelito, sem olhar para ele, misturando um cinza na paleta. “Seu mundo são linhas retas. O meu são… borrões.”

Felipe olhou ao redor. Viu os esboços de seus próprios gestos nas paredes, seus óculos esquecidos pintados em um canto, sua presença já eternizada naquele caos criativo. Percebeu, então, que o projeto mais importante de sua vida não estava em nenhuma prancheta.

“Meu mundo era de linhas retas”, corrigiu Felipe, tomando a paleta das mãos de Angelito e a colocando de lado. “Até você. Você não é um desvio, Angelito. Você é a nova rota principal. O destino final.”

E ali, entre telas e plantas baixas, no cheiro doce do solvente e do café amargo, os dois mapas diferentes se fundiram. Felipe não abandonou seus projetos, mas agora seus desenhos tinham, nos cantos, pequenas assinaturas coloridas. E os murais de Angelito ganharam, no meio do caos, estruturas firmes e belas, que só um arquiteto do coração saberia desenhar.

No fim, eles descobriram que amor também é arquitetura: é construir um lar seguro onde até os sonhos mais loucos têm onde se apoiar, e onde os planos mais rígidos aprendem a dançar. Juntos, projetaram uma vida onde a linha reta e a curva selvagem eram, finalmente, a mesma coisa.

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