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Face Down Ass Up – Dumpster Hole – Daniel Evans, Daniel Justice, Des Irez, Aiden Masters, Miles Fallon

O sol da manhã filtrou-se pelas janelas altas do estúdio de dança, iluminando partículas de poeira que dançavam no ar parado. Daniel Evans observava, como sempre, do banco do piano, seus dedos percorrendo as teclas silenciosas enquanto esperava. Ele era o acompanhante, o pano de fundo musical para os sonhos alheios.

A porta abriu-se e ele entrou, e o mundo de Daniel Evans inclinou-se levemente. Seu nome era Daniel Justice, e ele carregava a leveza arrogante dos talentosos. Seus movimentos eram pura poesia, uma linguagem que o Daniel do piano entendia instintivamente, mas nunca ousara falar.

“Vamos começar, Evans?”, disse Daniel Justice, sem cerimônia.

E eles começaram. O piano de Daniel Evans dava o ritmo para os passos de Daniel Justice. Era uma conversa silenciosa, uma sincronia de almas. Daniel Evans vivia para esses momentos, para a maneira como os olhos de Justice fechavam, confiando na música para guiá-lo. Ele sabia que era um amor impossível, um afeto que vivia apenas nas pausas entre as notas.

O coreógrafo era Des Irez, um homem de olhos afiados e palavras duras. Ele via a dança como uma equação a ser resolvida, não como uma emoção a ser sentida.
“Justiça, mais paixão! Evans, um ritmo mais urgente! Isso não é um funeral”, rosnava Des, batendo palmas para interromper a melodia.

Foi durante uma dessas interrupções que Aiden Masters apareceu. Ele era o produtor, o homem com o cheque. Usava um terno impecável e um sorriso que não chegava aos olhos.
“Des, preciso do esboço final da coreografia. O investimento do Sr. Fallon não é infinito”, disse Aiden, seu olhar percorrendo o estúdio como se contabilizasse ativos.

Miles Fallon era o patrono fantasma, o nome por trás do dinheiro que mantinha a companhia. Um homem idoso e recluso, que nunca aparecia, mas cuja presença era sentida em cada decisão.

Uma tarde, Daniel Justice caiu após um salto mal-executado, um estalido seco ecoando no silêncio do estúdio. A dor em seu rosto foi uma faca no coração de Daniel Evans. Enquanto todos se aglomeravam, Evans ficou paralisado no banco do piano.

Foi Des Irez quem, pragmaticamente, chamou a ambulância. E foi Aiden Masters quem, mais tarde, puxou Daniel Evans de lado.
“Uma lesão, Evans. O Fallon pode retirar o financiamento. Precisamos de um novo solista. A coreografia do Des precisa ser refeita. Você conhece a peça melhor do que ninguém. Pode ajudar?”

Daniel Evans, o homem das sombras, viu uma oportunidade. Não para si, mas para proteger o homem que amava em silêncio. Ele mergulhou na coreografia de Des Irez, trabalhando horas extras ao piano, encontrando novas harmonias, sugerindo alterações que destacassem a força de outros dançarinos, mas que mantivessem o espírito da obra intacta. Trabalhava ao lado de Des, cuja frieza começou a dar lugar a um respeito contido.

Nos raros momentos em que visitava Daniel Justice no hospital, levava partituras. “A companhia continua”, dizia, mostrando os arranjos. Justice, pálido e frágil, olhava para ele com uma nova intensidade. “Sua música sempre foi a alma disso tudo, Evans. Eu só… dançava sobre ela.”

A pressão de Aiden Masters aumentava. Miles Fallon estava impaciente. Em uma reunião tensa, Aiden ameaçou fechar a produção. Foi quando Des Irez, inesperadamente, interveio.
“A nova coreografia, com a música do Evans, é melhor do que a original. Dê-nos uma chance.”

Aiden cedeu, relutantemente. A estreia estava marcada.

Na noite da apresentação, o teatro estava lotado. Daniel Justice, ainda em recuperação, estava na plateia, uma promessa feita a Evans. Nos bastidores, Daniel Evans ajustava sua gravata, nervoso. Des Irez colocou uma mão em seu ombro, um gesto raro.
“Está nas suas mãos, Evans. Sua música é o herói desta noite.”

O espetáculo foi um furacão de emoção. A música de Daniel Evans não era mais um acompanhamento; era a protagonista, guiando os dançarinos, contando uma história de perda, luta e redenção. Quando a cortina se fechou sob uma ovação estrondosa, Daniel Evans sentiu uma paz que nunca conhecera.

Ao sair do backstage, ele viu Daniel Justice esperando por ele, apoiado em uma muleta. Seus olhos estavam brilhando.
“Eu nunca tinha realmente ouvido a sua música antes, Daniel. Ela é… incrível.”

Aiden Masters apareceu, com um sorriso genuíno pela primeira vez. “Fallon adorou. A produção está salva.” Ele se virou para Des Irez. “Você e Evans formam uma boa equipe.”

Meses depois, a companhia florescia. Des Irez e Daniel Evans eram agora parceiros criativos fixos. Aiden Masters havia se tornado um defensor ferrenho do seu trabalho. E Miles Fallon, em um gesto surpreendente, havia convidado toda a equipe para um jantar em sua mansão, uma noite que se tornaria lendária.

Mas a maior transformação aconteceu longe dos holofotes. Foi em um café silencioso, com a luz do fim de tarde dourando a mesa entre eles. Daniel Justice pegou a mão de Daniel Evans sobre a toalha de xadrez.
“Você me sustentou com sua música, Daniel. Você foi minha justiça quando eu caí.”

Daniel Evans sorriu, seus dedos entrelaçando-se aos dele. Finalmente, após tanto tempo em silêncio, sua música havia encontrado seu dançarino, não no palco, mas na vida. E naquele simples toque, ele encontrou seu lar.

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