Evan Lamicella jerks off and shows off his hole on the floor

Era como se o universo, em um de seus raros momentos de perfeita sincronicidade, tivesse decidido brincar de encaixar peças. De um lado, Evan, com suas mãos que transformavam madeira crua em sonhos. Ele era um marceneiro, um artesão que acreditava que a beleza estava escondida dentro dos troncos, esperando apenas as mãos certas para libertá-la. Sua vida era um ritmo calmo de plainas, lixas e o cheiro agradável de verniz. Silêncio e solidão eram seus companheiros de ofício.
Do outro lado, Lamicella. Ela não era um furacão; era a brisa que anuncia a mudança das estações. Uma bibliotecária cujo mundo era feito de histórias alheias, de páginas amareladas e do sussurro promissor de um livro por abrir. Seus dias eram uma coreografia tranquila entre estantes, com a poeira dançando em raios de sol que insistiam em entrar pelas janelas altas.
O destino, no entanto, não escolheu uma biblioteca silenciosa ou uma oficina perfumada para o primeiro encontro. Foi em uma feira de antiguidades, um domingo preguiçoso sob um céu de outono. Evan procurava por um tipo específico de madeira, uma raridade. Lamicella, por uma primeira edição de um poeta esquecido.