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EnglishLads – Instagram-Famous Straight Hunk Aldo Welsh Gets his 1st Manhandling and Cums Everywhere

No árido sertão de Pedra Rachada, onde a terra era mais crack do que solo e o sol um peso constante, Aldo Welsh era uma contradição viva. Enquanto os mais jovens partiam para a cidade grande e os mais velhos rezavam por uma chuva que nunca vinha, Aldo caminhava. Todas as manhãs, ao primeiro alvorecer, ele calçava suas botas gastas, pegava seu bordão de aroeira entalhado e percorria os leitos secos dos rios, as cacimbas de barro rachado e as pedras onde, na memória dos mais antigos, havia água.

Os moradores viam nele uma espécie de poeta tolo ou um homem atormentado pela saudade. “Lá vai o Seu Aldo procurando fantasmas de rio”, diziam, com um misto de pena e respeito. Ninguém entendia seu propósito. Ele não cavava. Não usava varinha de condutor. Apenas observava, tocava a terra, anotava coisas num caderno encardido e seguia adiante.

Aldo não era geólogo, nem profeta. Era um *escutador*. Aprendera com o avô, que por sua vez aprendera com o pai, que a água não tinha apenas som quando corria. Tinha memória. E a terra, mesmo sedenta, guardava o eco do que um dia fluíra. Seu trabalho era silencioso e solitário: mapear a “saudade hidrológica” do lugar. Onde a água costumava cantar mais forte. Onde as raízes mais profundas ainda sonhavam com umidade. Onde o ar, em certas horas mortas da madrugada, ainda tinha um cheiro fresco, fantasma.

Um dia, uma comitiva da capital chegou com mapas satelitais, máquinas perfuradoras e a promessa de encontrar o “aquífero perdido do sertão”. Instalaram-se com alarde, fizeram cálculos e começaram a perfurar onde a tecnologia indicava. Cavaram por semanas. Encontraram apenas pedra e pó. O desânimo tomou conta dos engenheiros e da esperança frágil da vila.

Foi quando Aldo Welsh, com sua camisa puída e seu caderno na mão, se aproximou do engenheiro-chefe.
“O senhor está procurando no lugar do corpo, mas a água daqui fugiu pelos pés”, disse, calmamente.
“Como assim, velho?”, respondeu o engenheiro, impaciente.
“A água tem vergonha de ser achada só por máquinas. Ela gosta de ser lembrada”, disse Aldo. “Sua perfuração está no antigo coração do lençol. Mas o coração secou e se moveu. Ele agora está sonhando ali, naquela depressão perto das pedras cantantes, onde os lagartos ficam mais quietos ao entardecer.”

Cético, mas sem mais opções, o engenheiro ordenou que a perfuratriz fosse movida para o local indicado por Aldo. Os operários riram. Os moradores ficaram em silêncio, de olho no velho.

A broca desceu. Aos quinze metros, encontrou uma camada úmida. Aos vinte, a terra ficou fria e escura. Aos vinte e cinco, com um jorro forte e cristalino, a água jorrou para o céu árido, num gemido longo e úmido que parecia o suspiro da própria terra.

O alvoroço foi geral. Choraram, dançaram, beberam a água pura. Aldo Welsh não estava no centro da festa. Ele estava de volta à beira do leito seco, com seu bordão, ouvindo. Para os outros, era o som da vitória. Para ele, era o som de um rio antigo, reconhecendo seu próprio nome, finalmente chamado de volta à vida por alguém que nunca havia deixado de acreditar que ele estava apenas… dormindo.

A partir daquele dia, ninguém mais chamou Aldo de poeta tolo. Chamavam-no de *Ouvidor*. E ele seguiu com suas caminhadas, não mais procurando água, mas conversando com ela, garantindo que aquele canto do sertão nunca mais esquecesse a voz das suas fontes. Porque Aldo Welsh sabia que algumas coisas não são encontradas com força, mas com quietude. Não são descobertas, mas lembradas.

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