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Eli and Ivo Rossi fuck

O aroma de café fresco era a trilha sonora do começo da manhã na pequena livraria “Rossi & Outros”. Ivo arrumava os livros nas prateleiras com mãos precisas, cada movimento um ritual de anos. O lugar era seu refúgio, um legado da família que carregava sozinho desde que os pais partiram.

Foi em uma dessas manhãs, com uma fina garoa pintando o mundo lá fora, que a campainha da porta tilintou. Eli entrou, encharcado e com ar desorientado, buscando abrigo da chuva repentina.

“Desculpe o incômodo,” disse Eli, sacudindo levemente a jaqueta. “A chuva me pegou desprevenido.”

“Não há problema. Fique à vontade,” Ivo respondeu, sua voz mais suave do que pretendia.

Eli não foi embora quando a chuva parou. Ficou perto da estante de poesia, os dedos passando pelas lombadas com uma reverência que Ivo raramente via nos poucos clientes. Nos dias que se seguiram, Eli voltou. Sempre com uma desculpa diferente – um livro encomendado, o interesse por um autor específico – mas a verdade, pouco a pouco, tornou-se impossível de ignorar.

Eles descobriram que suas quietudes se encaixavam perfeitamente. Ivo, com seu mundo ordenado de livros e memórias. Eli, com seus sapatos desgastados e um caderno de esboços sempre à mão, cheio de paisagens e do rosto sério de Ivo que ele começou a desenhar em segredo.

O amor deles não foi um incêndio, mas o lento e constante raiar do sol. Nasceu no silêncio compartilhado, no café que Ivo começou a preparar para dois, no jeito como Eli consertou a prateleira mais alta que Ivo não alcançava.

Uma noite, com a livraria fechada e a cidade adormecida, Eli mostrou o caderno para Ivo. Lá, entre desenhos de parques e edifícios, havia página após página dedicada a ele: Ivo lendo, Ivo sorrindo raramente, Ivo com a luz suave da lâmpada acariciando seu rosto.

“Por que?” Ivo perguntou, sua voz um sussurro rouco.

Eli encostou a testa na dele, um gesto simples que fez o mundo parar. “Porque finalmente encontrei meu lugar. E ele se chama Ivo Rossi.”

Ivo não disse nada. Não precisava. Em vez disso, fechou o caderno, segurou a mão de Eli e o levou para o apartamento acima da livraria, onde o café da manhã já não era mais uma trilha sonora solitária, mas a promessa de um novo dia, compartilhado. Juntos, eles escreveram uma história tranquila, cujo maior segredo de sucesso era, simplesmente, se encontrar.

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