AmadorBarebackBoqueteVídeos Gays

Edoardo Fresia (mynameisedo), Ivan.ilterribile, and Magicporn – a hot group fuck

A cidade era um caderno de esboços molhado pela chuva, e Edoardo Fresia, conhecido online como mynameisedo, era um artista tentando encontrar cores no cinza. Suas telas capturavam a melancolia das ruas, os rostos anônimos, os reflexos nas poças. Era um caçador de beleza escondida.

Do outro lado do mesmo bairro, em um estúdio inundado por luzes neon e pilhas de equipamentos eletrônicos, vivia Ivan, ou ivan.ilterribile. Seu meio era o digital, o glitch, o código transformado em arte visual que pulsava com uma energia agressiva e bela. Onde Edoardo sussurrava com tinta, Ivan gritava com pixels.

O ponto de conexão deles era uma conta de Instagram obscura e lendária: @Magicporn.

Não era pornografia, mas algo igualmente viciante. Magicporn era um arquivo de estranhezas sublime: fotografias de arquivo de rituais esquecidos, loops de relógios que derretiam, áudios de estações de rádio pirata captadas no meio do oceano. Era um farol para artistas, um tesouro de inspiração.

Edoardo e Ivan seguiam a conta religiosamente, sem saber que eram vizinhos, sem saber que respiravam o mesmo ar poluído e criativo. Ambos comentavam, ambos salvavam as mesmas imagens. Um dia, Magicporn postou um enigma: uma foto de um prédio em ruínas com a legenda “A chave está onde a cidade dorme. -23.550650, -46.633410”. As coordenadas levavam a um beco a três quarteirões dali.

Movidos pela mesma curiosidade insana, eles foram. Edoardo com seu caderno de esboços, Ivan com sua câmera de vídeo.

Encontraram-se sob um lampião quebrado, a chuva fina pintando seus casacos. A desconfiança inicial deu lugar a um reconhecimento instantâneo.

“Você é o mynameisedo,” disse Ivan, seu visual áspero suavizado pelo choque. “Eu adoro o seu trabalho. Aquele com o homem e o pombo…”

“E você é o ilterribile,” Edoardo respondeu, um sorriso surgindo. “Seu último glitch art… foi como levar um soco no estômago. Em uma boa.”

Não havia nenhuma chave física no beco. A “chave” era um pequeno adesivo colado em um poste: o logo de Magicporn. Eles riram, percebendo a piada, a caça ao tesouro que os levou um ao outro.

A partir daquele dia, seus mundos se fundiram. O estúdio de Ivan ganhou telas de Edoardo nas paredes. As pinturas de Edoardo começaram a incorporar texturas digitais que Ivan criava para ele. Eles eram o analógico e o digital, a pincelada suja e o código limpo, a melancolia e o caos.

E Magicporn? A conta continuou, mas agora, suas postagens pareciam conversar diretamente com eles. Uma foto de duas mãos se encontrando, uma calejada de tinta, a outra com circuitos tatuados no pulso. Um áudio de duas frequências diferentes se harmonizando.

Eles nunca descobriram quem estava por trás do perfil. Talvez fosse um deles, no futuro, enviando mensagens para o passado. Talvez fosse a própria cidade, sua musa coletiva.

Mas isso não importava. O verdadeiro feitiço, a magia real, não estava na tela. Estava no café da manhã compartilhado, na mistura de cheiro de tinta a óleo e solda, no silêncio confortável de duas almas criativas que, guiadas por um mistério, haviam finalmente encontrado sua obra-prima: um no outro.

Vídeos relecionados

Botão Voltar ao topo

BRASILEIROS FUDENDO 🔥

X