AmadorBarebackBoqueteVídeos Gays

Eddie Patrick fucks Lane Colten – Chapter 1

O farol do velho cais era o refúgio de Eddie Patrick. Ele não era um guarda, mas um pintor. Um pintor de estrelas. Enquanto a cidade de Cedar Point dormia, ele subia a escada de caracol enferrujada com suas telas e tintas, e tentava capturar a Via Láctea no telhado daquele farol desativado. Suas obras não eram realistas; eram explosões de cor, sonhos em tinta acrílica, e ninguém as entendia. Até Lane Colten.

Lane era prático. Um carpinteiro que herdou a oficina do avô, cujas mãos estavam mais acostumadas a medir centímetros e lixar madeira do que a sonhar com constelações. Todas as manhãs, ele abria as portas de correr da sua oficina, que ficava na estrada de terra em frente ao cais, e o cheiro de pinho e verniz inundava o ar. Ele via Eddie, o “artista excêntrico”, chegando de madrugada, com manchas de tinta nas roupas e um olhar distante.

Eles eram opostos que se observavam de longe, separados por uma estrada e por universos inteiros de pensamento.

Tudo mudou em uma tempestade de outono. O vento uivava, arrancando telhas e transformando a baía em um caldeirão de fúria. Eddie, no alto do farol, viu uma tela sua, ainda úmida, ser levada pelo vendaval. Ela dançou no ar caótico e, como um pássaro ferido, foi parar diretamente na grande janela da oficina de Lane.

O estilhaço de vidro foi abafado pelo trovão. Lane correu para a porta e viu o estrago: seus projetos meticulosos para uma escultura em madeira encharcados de tinta azul, roxa e dourada – as cores das estrelas de Eddie.

Horas depois, com a tempestade acalmada, Eddie apareceu na porta da oficina, ensopado e constrangido.

“Eu… eu sinto muito. Eu pago pelo vidro”, disse ele, sem coragem de olhar nos olhos de Lane.

Lane não respondeu. Estava parado diante da tela que causara o estrago. Ela havia caído sobre um bloco de madeira de cerejeira, e a tinta escorrera, mesclando-se com os veios naturais da madeira.

“O que é isto?” Lane perguntou, sua voz áspera por desuso, não por raiva.

“É… a constelação de Órion. Ou era. Ficou uma bagunça.”

Lane tocou a tinta seca. “Não ficou. Ela se tornou parte da madeira. Olha aqui.” Ele apontou para onde um jato de dourado seguia o veio da cerejeira como um rio celestial. “É como se sempre devesse estar aqui.”

Eddie finalmente o encarou. Viu não a irritação que esperava, mas uma curiosidade profunda, um brilho de descoberta.

Em vez de uma conta para pagar, Eddie recebeu um convite. Lane pediu que ele voltasse no sábado. Quando Eddie chegou, encontrou a oficina transformada. No centro, estava o bloco de cerejeira, mas agora esculpido. Lane havia trabalhado a madeira, seguindo os caminhos da tinta de Eddie. A explosão caótica de cor tinha se tornado uma escultura de madeira e luz, com sulcos que capturavam a sombra e relevos que abraçavam a tinta. Era a arte de Eddie, interpretada e solidificada pelas mãos de Lane.

“Você não apenas consertou”, sussurrou Eddie, emocionado. “Você… colaborou.”

Vídeos relecionados

Botão Voltar ao topo

BRASILEIROS FUDENDO 🔥

X