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Eddie Patrick fucks Grant Ducati – Chapter 1

O estúdio de Grant Ducati era um caos organizado. Latas de tinta spray vibrando com cores impossíveis, sketches de motores e asas angelicais cobrindo as paredes, e o cheiro acre de tinta e gasolina que, para Eddie Patrick, era o perfume mais viciante do mundo.

Eddie era o oposto. Um escritor, cujo mundo era de palavras sussurradas e parágrafos ordenados. Ele se mudara para o loft ao lado há três meses, atraído pela luz que entrava pela janela enorme, e desde então vivia em um estado de curiosa agitação. A agitação tinha nome: Grant, o artista de rua que pintava motos customizadas como se estivesse extraindo suas almas metálicas.

Seu primeiro encontro não foi um encontro. Foi um desastre. Eddie, tentando impressionar, ofereceu-se para ajudar Grant a levantar um tanque de gasolina. O resultado foi uma mancha de óleo em seu livro de capa branca e um “obrigado, mas eu resolvo” um tanto exasperado de Grant.

Mas Eddie era persistente. Volta e meia, aparecia com dois cafés, fingindo precisar de uma opinião sobre uma metáfora. Grant, um homem de poucas palavras e olhar intenso, começou a ceder. Descobriram uma verdade estranha: o poeta que admirava a força bruta das máquinas, e o mecânico que possuía uma sensibilidade aguçada para a beleza escondida sob a ferrugem.

O amor não chegou com um estrondo. Chegou como a fina camada de tinta que gruda nos dedos. Eddie passava horas observando Grant trabalhar, transformando a lataria fria da “Fênix”, sua moto projeto, em um turbilhão de fênix carmesim e dourado. Grant, por sua vez, lia os rascunhos de Eddie à noite, surpreendendo-o no dia seguinte com um comentário perspicaz sobre um personagem.

“É como a minha pintura,” Grant disse uma vez, as mãos sujas de ocre. “Você não constrói a beleza. Você a revela, camada por camada, até encontrar o brilho que sempre esteve lá.”

Eddie sentiu seu mundo silencioso de palavras ser invadido por cores vibrantes. Escreveu um conto sobre um anjo mecânico, e Grant sorriu, um evento raro e precioso. “Gostei,” disse ele, simplesmente, e Eddie sentiu como se tivesse ganhado um prêmio.

A noite da revelação da “Fênix” chegou. Grant estava nervoso, um estado que Eddie nunca lhe vira. A moto estava coberta por um pano.

“Eu não sei agradecer com palavras,” Grant sussurrou, seu rosto iluminado apenas pela luz da lua que entrava pelo loft. “Então, eu fiz isso.”

Ele puxou o pano. A moto, uma obra-prima de fogo e renascimento, reluzia. E na carenagem dianteira, entrelaçada às asas da fênix, estava uma frase, escrita na caligrafia intrincada que Eddie reconheceu de seus próprios manuscritos: “*Onde as palavras falham, o meu coração te encontra.*”

Era a linha final do conto que Eddie lhe dera.

Eddie não conseguiu falar. O mundo das palavras havia naufragado em um mar de emoção. Ele olhou para Grant, para o homem forte que guardava poesia nas palpas das mãos calejadas, e viu seu próprio reflexo nos olhos dele – não mais o escritor desajeitado, mas a peça que faltava.

Grant estendeu a mão, oferecendo não a chave da moto, mas a si mesmo. “Vamos? É só a primeira página da nossa próxima história.”

Eddie pegou na sua mão, sentindo a textura áspera de tinta e trabalho, e soube que aquela era a mais bela história que ele jamais viveria. E, pela primeira vez, as palavras não eram necessárias. O ronco da “Fênix” era o verso, e o caminho à sua frente, a página em branco mais perfeita.

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