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Eddie Patrick and Alec Vega fuck

O crepúsculo pintava o céu de Nova Orleans com tons de púrpura e laranja quando Eddie Patrick fechou a porta do seu pequeno estúdio de restauração de livros. O cheiro de cola e papel antigo ainda lhe impregnava as roupas, um perfume que ele carregava com orgulho. Foi ao dobrar a esquina da Rua Royale que o viu.

Alec Vega estava parado em frente a uma galeria de arte, as mãos enfiadas nos bolsos do casaco. O vento brincalhão bagunçou seus cabelos escuros, e ele tinha uma postura descontraída que contrastava com a intensidade em seus olhos, que observavam um quadro expressionista abstrato atrás do vidro.

Eddie parou. O mundo, por um instante, reduziu-se àquela silhueta. Ele conhecia Alec há anos, desde a universidade. Conhecia seu sorriso fácil, sua paixão por jazz e sua teimosia inabalável. Conhecia o som da sua voz, um pouco rouca, e o modo como ele franzia a testa quando se concentrava. Mas naquele dia, sob a luz morna do entardecer, Eddie viu mais. Viu o homem que, sem querer, havia se tornado a trama principal da sua própria história.

— Patrick, você vai ficar aí plantado o dia todo? — a voz de Alec o tirou do transe.

Eddie sorriu, aproximando-se. — Só admirava a vista.

Alec riu, um som que para Eddie era mais musical que qualquer jazz da Bourbon Street. — O quadro ou eu?

— Os dois — Eddie respondeu, com uma coragem que não sabia ter.

O silêncio que se seguiu não foi desconfortável, mas carregado. Como a pausa entre uma batida de coração e outra. Alec estudou seu rosto, e Eddie sentiu-se desnudo, como se todos os seus segredos mais bem guardados estivessem escritos em letras garrafais na sua testa.

— Ando com saudade de você, sabia? — disse Alec, seu tom suavizando. — Parece que a vida nos empurrou para trilhos diferentes.

Era verdade. Depois da formatura, Eddie mergulhara no mundo silencioso dos livros antigos, enquanto Alec viajara o mundo como fotógrafo, capturando tempestades em lugares distantes. Eram universos paralelos, um de quietude e preservação, outro de movimento e caos.

— Os trilhos podem se encontrar de novo — Eddie propôs, o coração batendo forte contra as costelas.

Foi Alec quem deu o primeiro passo. Literalmente. Fechou a distância entre eles e, sob o olhar curioso de um gato preto em um parapeito, beijou-o.

O beijo não era de filmes. Não houve fogos de artifício ou orquestras. Foi mais profundo. Foi o silêncio aconchegante de uma biblioteca vazia, o alívio de encontrar uma palavra que se procura há uma vida. Era o cheiro de papel antigo misturado com o vento fresco que Alec trouxera de suas viagens. Era o lar.

Quando se separaram, o mundo exterior voltou a existir. As luzes da cidade começavam a acender, uma por uma.

— Demorou tempo suficiente — sussurrou Alec, encostando a testa na de Eddie.

— Algumas histórias precisam ser restauradas com cuidado, Vega. Página por página. Não se pode ter pressa.

— E o que somos? — perguntou Alec, seus dedos encontrando os de Eddie. — Uma primeira edição rara?

Eddie sorriu, olhando para os olhos que agora eram seu mapa, seu destino, seu lar. — Somos uma história que mal começou a ser escrita. E promete ser um clássico.

E ali, nas ruas de Nova Orleans, onde a magia e a realidade se entrelaçam, Eddie Patrick e Alec Vega começaram o seu próximo capítulo. Juntos.

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