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Drake Von breeds Asher Haynes

Drake Von era um herdeiro. Sua vida era uma sucessão de salões de baile, reuniões de acionistas e jantares beneficentes. Ele herdara não apenas uma fortuna, mas um nome pesado, uma expectativa de ser sempre impecável, distante e frio como o mármore dos palácios onde morava. No topo de seu arranha-céu, ele se sentia o homem mais sozinho do mundo, um colecionador de coisas belas que nada significavam.

Asher Haynes era um botânico. Suas mãos, calejadas e sempre com um pouco de terra sob as unhas, conheciam a linguagem secreta das raízes e o sussurro das pétalas ao se abrir. Ele era dono de um pequeno jardim de inverno no centro da cidade, um lugar que cheirava a terra molhada, jasmim e tranquilidade. Enquanto Drake colecionava artefatos, Asher cultivava vida.

Seus mundos colidiram em um evento de arrecadação de fundos para a preservação ambiental, realizado no jardim de inverno de Asher. Drake foi enviado pela família para representar o império Von. Ele estava entediado, fazendo cálculos mentais sobre o retorno da imagem, quando seu olhar foi capturado não por uma orquídea rara, mas pelo homem que a cuidava.

Asher explicava a uma pequena plateia a resistência de um lírio do deserto, sua voz era calma como uma brisa de verão. Ele não usava terno, mas um suéter de lã grossa e suas botas estavam manchadas de terra. Drake, acostumado a bajulações e olhares interesseiros, sentiu-se desarmado pela genuinidade daquele homem.

— É fascinante — Drake disse, aproximando-se quando a palestra terminou. — Como algo tão belo pode surgir em um ambiente tão hostil.

Asher olhou para ele, seus olhos cor de avelã capturando a luz suave do lugar. — A beleza muitas vezes é uma questão de resiliência, não de ambiente. Ela encontra uma fresta, uma rachadura, e insiste em crescer. — Seu sorriso foi uma coisa simples e aberta. — Sou Asher Haynes.

— Drake Von.

— Ah, o colecionador — disse Asher, sem uma pitada de sarcasmo ou deferência, apenas uma simples constatação.

Drake esperou por um tratamento especial, uma reverência. Em vez disso, Asher lhe ofereceu um pequeno vaso com um broto verde.

— É uma semente de ipê. Ela vai precisar de paciência. E de um lugar com boa luz.

Naquela noite, pela primeira vez, Drake não foi para casa com uma obra de arte valiosa, mas com um presente que era uma promessa. Ele colocou o vaso na varanda de seu apartamento, o único lugar onde o sol entrava de manhã.

Ele começou a visitar o jardim de inverno com uma frequência que nada tinha a ver com filantropia. Enquanto Drake aprendia sobre poda e adubagem, Asher aprendia sobre a solidão por trás dos óculos de titânio e dos ternos sob medida. Onde o mundo de Drake era de ângulos retos e contratos, o de Asher era de curvas orgânicas e ciclos naturais.

— Você me mostrou que eu estava colecionando tudo errado — Drake confessou uma tarde, observando Asher regar as plantas. — Eu colecionava coisas mortas, tentando preencher um vazio. Você cultiva coisas vivas.

Asher colocou o regador de lado e se aproximou. Sua mão, ainda úmida, tocou o rosto de Drake, limpando uma sujeira imaginária da sua bochecha.

— Talvez você só precisasse da terra certa para enraizar, Drake Von.

E naquele jardim, entre o perfume das flores e o canto dos pássaros, os dois mundos finalmente se fundiram. O herdeiro encontrou seu porto seguro nas mãos do jardineiro, e o botânico descobriu que o amor mais resistente pode, às vezes, florescer no coração mais inesperado. Drake não precisava mais colecionar estrelas; ele tinha encontrado o seu sol em Asher Haynes.

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